21 de agosto, de 2022 | 06:00

Fábula contemporânea de “Mar do Sertão” estreia na Globo

O sol e a alegria do nordeste brasileiro servem de pano de fundo para contar a história de “Mar do Sertão”, nova novela das seis da Globo que estreia nesta segunda-feira (22). Na cidade fictícia de Canta Pedra, moram Zé Paulino (Sérgio Guizé) e Candoca (Isadora Cruz) e, também, o Coronel Tertulino (José de Abreu) que manda e desmanda no lugar. E obedece quem precisa de água, ou seja, toda a população da cidade. O único açude que existe naquela região pertence à Tertulino e sua família.

A profecia de Antonio Conselheiro de que o sertão vai virar mar é uma esperança para os moradores da pequena cidade fictícia da trama: há muito tempo, o povo de Canta Pedra espera pela chuva enfrentando as dificuldades impostas pela seca. É nesse ambiente que a fábula contemporânea se passa; os seguidores do folhetim acompanharão o desenrolar do triângulo amoroso vivido por Candoca, Zé Paulino e Tertulinho (Renato Góes) e a luta por poder, principalmente, se for para ter o bem mais precioso da região: a água. Tem ainda o Padre Zezo (Nanego Lira) que promove a bondade e a fé, ainda que com muito humor, e o prefeito Sabá Bodó (Welder Rodrigues) e o delegado Floro Borromeu (Leandro Daniel), que pouco ligam para o povo da cidade.

No início da trama, Candoca e Zé Paulino estão noivos: ela traz toda a doçura da juventude, mas carrega a força do sertão dentro de si. Zé Paulino, vaqueiro da fazenda Palmeiral, é conhecido por todos por seu caráter honesto e justo. O rapaz tem como principal exemplo o pai, Daomé (Wilson Rabelo), meeiro da fazenda, e é muito leal ao patrão, Coronel Tertúlio.

A ansiedade de Candoca e Zé Paulino é grande, pois estão perto de realizar o sonho de casar-se. O problema é que o Coronel Tertúlio manda para que Zé Paulino leve um cavalo até a outra cidade justamente na data em que a cerimônia está marcada. E também que o filho Tertulinho acompanhe a entrega do animal. No entanto, em um acidente durante a viagem, Tertulinho consegue se salvar e Zé Paulino é dado como morto.

A história dá um pulo no tempo. E dez anos se passam quando Zé Paulino retorna mais vivo do que antes e, tomado pela vontade de fazer justiça, decide mudar a configuração de poder na região. E esta vontade de justiça é que conduzirá a trama até o seu final.

Paisagens
Para registrar as lindas paisagens do interior do nordeste, a equipe de “Mar do Serão” viajou até a região de Pernambuco e Alagoas. A jornada teve início pelo Vale do Catimbau, em Pernambuco. Localizado entre o agreste e o sertão pernambucano, é o segundo maior parque arqueológico do Brasil, reunindo diversos sítios arqueológicos, grutas, cemitérios pré-históricos e pinturas rupestres com mais de seis mil anos.

Os trabalhos seguiram por mais uma semana em Piranhas, Alagoas, onde foram gravadas cenas que mostram a exuberância do rio São Francisco, assim como as cores e a alegria da cidade de, aproximadamente, 25 mil habitantes, que teve seu centro histórico como inspiração para a criação de Canta Pedra, a fictícia cidade onde se passa a história do folhetim.