17 de agosto, de 2022 | 06:00

''Marighella'' vence a 21ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

O longa-metragem “Marighella”, dirigido pelo ator Wagner Moura em sua estreia como cineasta e protagonizado por Seu Jorge, foi o maior premiado da 21ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, evento organizado pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais - considerado o “Oscar” do cinema nacional. O filme venceu nas categorias: Melhor longa-metragem ficção, Melhor primeira direção de longa-metragem, Melhor ator, Melhor direção de fotografia, Melhor roteiro adaptado, Melhor direção de arte, Melhor figurino e Melhor som.

“O cinema nacional tem muita potência”, avalia Andrea Barata Ribeira, sócia e produtora executiva da produtora O2 Filmes, que participou este ano com os longas “Marighella” e “7 Prisioneiros” e a série “Manhãs de Setembro”, recebendo 27 indicações no total.

Com 17 indicações, o filme "Marighella”, sobre o militante político e guerrilheiro baiano que atuou contra e foi morto pela ditadura, do diretor estreante Wagner Moura, liderou nas categorias da premiação. O longa-metragem, lançado em 2019 no Festival Internacional de Cinema de Berlim, venceu em oito categorias, incluindo melhor filme de ficção, melhor direção e melhor ator. O longa já passou por diversos festivais de cinema, como o Bari International Film Festival (Itália), o Sydney Film Festival (Austrália) e o Santiago Festival Internacional de Cine (Chile), e estreou no Brasil no final do ano passado.

Outro sucesso da produtora é o longa “7 Prisioneiros” de Alexandre Moratto (Sócrates), disponível na Netflix. O filme foi vencedor na categoria de Melhor ator coadjuvante, com Rodrigo Santoro. Desde que foi lançado, já conquistou prêmios, como o do Sorriso Diverso Venezia de “Melhor Filme Estrangeiro” e a menção honrosa da Fundação Fai Persona Lavoro Ambiente, na seção Horizontes Extra, do Festival de Veneza. O longa já foi exibido no Festival de Toronto, além da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.