12 de agosto, de 2022 | 13:55

Vereadores se manifestam sobre polêmica com prefeitura sobre obra da HAF Empreendimentos

Esses vereadores são os que protocolaram representação no Ministério Público solicitando a intervenção do órgão

Divulgação
Unidade do supermercado Coelho Diniz está em construção na antiga sede da escola de samba Os Bocas BrancasUnidade do supermercado Coelho Diniz está em construção na antiga sede da escola de samba Os Bocas Brancas

Por meio de sua assessoria, em nota enviada pelo assessor parlamentar Fernando Fonseca Cardoso, os vereadores da Câmara Municipal de Timóteo, Brinnel Tozatti, Nelinho Ribeiro, Professor Ronaldo, Gualberto, Vinícius Bim e Thiago Torres se manifestaram a respeito da polêmica em torno da obra do supermercado Coelho Diniz, em construção na antiga sede da escola de samba Os Bocas Brancas, no Centro Norte.

Esses vereadores são os que protocolaram representação no Ministério Público solicitando a intervenção do órgão, por entenderem que a negociação entre a Prefeitura de Timóteo e a empresa responsável pela obra, a HAF Empreendimentos, pela qual o município indenizou a empresa com dois imóveis em troca da intervenção em uma complexa rede pluvial que corta o terreno, não poderia ser efetuada.

Segundo informado pelo vereador e também advogado Brinnel Tozatti, ele e outros dois deste grupo não são candidatos a cargos eletivos nesta eleição, e que, “embora tenham três que são, não deixaremos de exercer vereança e por isso temos o dever de fiscalizar a administração municipal”, enfatizou.

Licenciamento
Segundos os vereadores, “estamos brigando é por transparência, já que diversos requerimentos que solicitavam documentos e informações ao prefeito não foram respondidos; um desses requerimentos, por exemplo, do vereador Geraldo Gualberto, aguarda retorno desde setembro de 2021”. A nota informa, ainda, que a solicitação de Gualberto refere-se a um pedido do processo de licenciamento da obra, “que, caso tivesse sido respondido à época, poderia trazer aos vereadores informações antes dos fatos”, aponta.

Os vereadores não concordam com a indenização à empresa por parte do município, por entenderem que a HAF Empreendimentos teve oportunidade de fazer o reconhecimento do terreno antes de iniciar a obra, e a prefeitura o dever de informar todos os detalhes do subsolo.

“As redes existentes eram de conhecimento comum, vez que as obras de construção foram amplamente divulgadas pela imprensa na época, o que causa dúvidas sobre as alegações da administração municipal de desconhecimento destas, acreditando que não se trata de vício oculto e que, por isto, a prefeitura não deveria indenizar a empresa”, conclui a nota enviada ao Diário do Aço.

Os seis integrantes da Câmara de Timóteo informaram, ainda, “que não são contra as obras e abertura do supermercado, mas sim contra a proposta de indenização, feita sem uma correta apuração dos fatos, já que, caso ocorra, será com recursos que são do povo de Timóteo”.
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