11 de agosto, de 2022 | 14:58
Primeiro caso suspeito de varíola dos macacos em Santana do Paraíso é descartado
Informação foi divulgada pela gestão municipal nesta quinta-feira
A administração municipal de Santana do Paraíso informou, na manhã desta quinta-feira (11), que o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos registrado na cidade foi descartado. O comunicado foi feito com base no exame laboratorial da Fundação Ezequiel Dias (Funed), que apresentou resultado negativo.
A paciente que estava com a suspeita da doença foi atendida no Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga, no dia 2 de agosto, relatando o aparecimento de lesões pelo corpo, como na região do tórax, abdômen, membros superiores e inferiores, região genital, oral, palma das mãos e pés. Conforme apurou a Secretaria Municipal de Saúde de Santana do Paraíso, a mulher esteve em São Paulo, onde começaram a surgir as lesões.
Mesmo com o resultado do exame negativo, a paciente permanece hospitalizada realizando investigações de outras patologias.
Confirmações em Minas
Até esta quinta-feira, o estado de Minas Gerais já havia confirmado 111 casos positivos da doença, dispersos por 18 municípios: Belo Horizonte (80), Betim (1), Bom Despacho (1), Carangola (1), Cataguases (1), Contagem (8), Governador Valadares (2), Janaúba (1), Juiz de Fora (2), Mariana (1), Poços de Caldas (1), Pouso Alegre (1), Ribeirão das Neves (2), Sabará (1), Santa Luzia (4), Sete Lagoas (2), Teófilo Otoni (1) e Uberlândia (1).
Os registros positivos da doença são todos em pessoas do sexo masculino, e com idades entre 21 e 55 anos.
Investigação
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), 232 casos foram descartados e outros 423 estão em investigação. Ainda de acordo com a pasta, apenas o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária.
Transmissão entre humanos
Em nota, a SES-MG também fez questão de destacar que o surto atual não possui relação com transmissão de animais para humanos ou de humanos para animais. Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre humanos. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”, enfatizou.
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