21 de julho, de 2022 | 09:03

Condenado por homicídio em 2013 continua desaparecido e existe recompensa

Quem informar algum dado seguro que leve à prisão do condenado, recebe R$ 3 mil de recompensa

A 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ipatinga, realiza tentativas de localizar um foragido. Roberson Flávio Santana, aproximadamente 39 anos, foi condenado pela morte de Simone Agapito da Silva, de 36 anos, crime praticado em julho de 2013.

Roberson, que trabalhava como instrutor de autoescola, chegou a ser um dos procurados pela Justiça em um programa desenvolvido em 2016, chamado de “Viva Mais Vale – Procurados”. A iniciativa na época envolveu o Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, a Faculdade de Direito de Ipatinga (Fadipa) e o Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep).

Para tentar encontrar os foragidos, uma quantia em dinheiro chegou a ser oferecida. No caso de Roberson, quem informar algum dado seguro que leve à prisão do condenado, recebe R$ 3 mil de recompensa. A recompensa está valendo até hoje.

O promotor Jonas Junio Linhares Monteiro informou ao Diário do Aço nesta quarta-feira (20) que a prisão de Roberson está entre as prioridades da 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga. Ele revelou que dados indicam a possibilidade de Roberson estar no exterior.

Qualquer dado que leve ao foragido pode ser repassado pelo telefone da promotoria (31) 98475-3604, que também é WhatsApp, pelo e-mail [email protected] ou pela ouvidoria do Ministério Público, no site aplicacao.mpmg.mp.br/ouvidoria.

Assassinato
No próximo dia 24 faz nove anos do crime pelo qual Roberson foi condenado. Em uma lanchonete de açaí, na avenida Alberto Giovanini, bairro Bethânia, em Ipatinga, ele desferiu facadas contra Simone Agapito. A irmã dela também ficou ferida com um golpe, mas sobreviveu.

Roberson, uma irmã e a esposa dele foram julgado pelo Tribunal do Júri, em 8 de março de 2016. O réu foi sentenciado a uma pena de 20 anos por homicídio e tentativa de homicídio, e a irmã pegou um ano e três meses de pena, por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

A terceira acusada no caso, mulher de Roberson, foi absolvida. Todos estavam foragidos quando ocorreu o julgamento no Fórum da Comarca de Ipatinga. O pai do réu, um policial civil também foi julgado, em outra sessão do júri no mesmo ano, e foi absolvido da acusação de coautoria.

A motivação do assassinato, conforme a apuração do crime na época, seria uma rixa antiga envolvendo Simone e a irmã de Roberson por causa de “homem”. Simone acusava a outra mulher de “roubar” o marido dela, situação que já havia gerado uma acusação de agressão física. O encontro das rivais naquela noite, na açaiteria, acabou em mais agressões e morte.