12 de julho, de 2022 | 08:02

Polícia Federal deflagra Operação Fementido no Vale do Aço

Prejuízo provocado à União pode alcançar quase R$ 12 milhões diante das fraudes praticadas no INSS pelo grupo criminoso

Divulgação Polícia Federal
Documentos apreendidos durante a operação realizada em quatro cidades do Vale do AçoDocumentos apreendidos durante a operação realizada em quatro cidades do Vale do Aço

A Polícia Federal deflagrou em quatro cidades da região do Vale do Aço, na manhã desta terça-feira (12), em conjunto com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência Social (CGTIN), a Operação Fementido. Ela tem o objetivo de desarticular associação criminosa que fraudava o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Coronel Fabriciano, Timóteo, Jaguaruçu e Belo Oriente, tendo sido os mandados expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Ipatinga-MG.

O grupo criminoso falsificava certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência para criar pessoas fictícias no intuito de obter vantagem ilícita previdenciária.

Laudos de biometria forense elaborados por policiais federais permitiram a identificação destas pessoas fictícias.
As fraudes, com utilização de documentação falsificada, envolviam a concessão de benefícios previdenciários, sendo a maioria de amparo ao idoso de baixa renda, e o procedimento de “prova de vida”, que era realizado pelos próprios investigados.

O nome da Operação faz uma alusão a aquilo que é enganoso e falso que é o “modus operandi” dos criminosos. Outros integrantes do grupo criminoso puderam ser identificados a partir da análise dos benefícios fraudulentos.

Eles serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa previstos nos art.171, §3º e art. 288, ambos do Código Penal, cujas penas de reclusão variam de 2 anos e 4 meses a 9 anos e 7 meses.

O prejuízo sofrido pela União com o esquema ilícito pode alcançar mais de R$ 11,7 milhões e, com a descoberta das fraudes praticadas pelo grupo criminoso, poderá ser evitado rombo superior a R$ 8 milhões ao erário.
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