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05 de julho, de 2022 | 06:58

Região Metropolitana do Vale do Aço registra aumento de mais de 1.000% de casos de covid em dois meses

O entendimento é que a situação só não está pior em função da vacinação em massa da população

Pedro Souza/Divulgação
A projeção do Estado indica um novo aumento do número de casos de covid-19 para o mês de julho; taxa de letalidade só não está pior graças à vacina   A projeção do Estado indica um novo aumento do número de casos de covid-19 para o mês de julho; taxa de letalidade só não está pior graças à vacina

Desde a chegada do frio, os casos de covid-19 têm aumentado, conforme era esperado pelos especialistas da área da saúde. Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) – que inclui Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso – houve um aumento de 1.116% do número de casos de covid-19, de maio para junho. O levantamento foi feito com base nos dados dos boletins epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O entendimento é que a situação só não está pior em função da vacinação em massa da população.

Em maio deste ano, foram registrados 247 casos de covid-19 na RMVA e sete óbitos pela doença. Já no mês de junho, foram 3.004 casos de covid-19 e oito mortes, conforme os números divulgados pela SES-MG. No comparativo entre os últimos dois meses, na RMVA houve um aumento de 1.116% do número de covid-19 e de 14,28% do número de óbitos. Diariamente, a SES publica um boletim epidemiológico sobre a situação da doença causada pelo coronavírus em Minas Gerais. O documento apresenta os casos confirmados e óbitos em cada município do estado, além de outros dados, com base nos dados enviados pelas administrações municipais.

Novo pico da covid-19
Em Minas, um novo pico de casos de coronavírus está para chegar. O alerta foi feito na quinta-feira (30/6) passada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Bacheretti, após reunião do Comitê Extraordinário Covid-19. A projeção indica para as duas primeiras semanas de julho um aumento de casos provavelmente ainda maior que os 122% atuais - taxa de incidência nos últimos sete dias da data da reunião. "Este crescimento é esperado e justificado por fatores sazonais, como o período de frio, maio e junho, e o pós-feriado de Corpus Christi, que também trouxe dados represados", afirmou.

Alternativa
A alternativa para enfrentar os efeitos da pandemia é a vacina, apontou Baccheretti. Ele abordou também os dados atuais de vacinação no estado, com destaque para a cobertura vacinal infantil da segunda dose, que ainda não atingiu 50% das crianças entre 5 e 11 anos. "Apesar de não haver aumento significativo no número de internações de crianças com covid-19 e de a adesão ter saltado 10% da última apresentação do comitê até hoje, a vacinação deste público é fundamental para evitarmos quadros graves de síndrome respiratória aguda grave", ressaltou.

Dose de reforço
Outro caminho no enfrentamento à doença é a inclusão da segunda dose de reforço para o público adulto. "A vacinação é nossa principal forma de proteção contra a covid-19 e as formas mais graves da doença. Tanto que o aumento na incidência de casos não tem influenciado diretamente no volume de internações, nem de óbitos por coronavírus", reforça.

Sem quarta onda
Ainda segundo o secretário, o pico esperado para as próximas duas próximas semanas não representa uma quarta onda ou uma nova cepa circulando em Minas Gerais. "A nossa taxa de letalidade é de 1,7%, contra 2,2% do Brasil. O indicador significa que a vacina salva vidas, evita mortes. Além disso, protege, pois, a maioria dos novos pacientes que já estão imunizados têm sintomas leves, quadros tranquilos", observou.

O médico destacou, ainda, que os indicadores atuais de número de internações e de óbitos são bem menores que nos anos anteriores, também graças à chegada da vacina e à adesão da população mineira ao imunizante. "Não me canso de repetir: quanto mais cobertura, mais segurança", alertou.
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Comentários

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Jaime

05 de julho, 2022 | 17:37

“Enquanto os casos de covid aumentam e as mortes nossos administradores municipal parece nao enxegar o perigo .ta calado parece que ta tudo bem.”

Celio Cunha

05 de julho, 2022 | 09:57

“Bom dia caro redator, o triste de lê uma notícia dessa é saber que autoridades/autoritárias , negacionistas ainda continuam com suas verborragias influenciadora sobre muitos desavisados. Mas ainda acabam por não se vacinarem e contaminado outros por onde vão.”

Priscila Doris

05 de julho, 2022 | 09:11

“São as festas, shows, feiras e por aí vai. Muito cedo os prefeitos liberarem a abertura para grandes eventos.”

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