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28 de junho, de 2022 | 14:55

Operação Forseti, da Polícia Federal e Polícia Civil, desarticula esquema de corrupção policial em MG

Polícia Federal/Divulgação
Entre os bens apreendidos com policiais civis está esse carro de luxoEntre os bens apreendidos com policiais civis está esse carro de luxo

Equipes da Polícia Federal (PF) e da Corregedoria de Polícia Civil de Minas Gerais deflagraram nesta terça-feira (28) a Operação Forseti para combater um grupo que cometia crimes como corrupção ativa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

As investigações apontam que o bando era composto por policiais civis da Delegacia de Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas (Depatri) e foram encontrados indícios de que eles receberam dinheiro para "esvaziar o procedimento investigativo" sobre um homem preso em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana.

Trata-se de um caso em que o homem foi preso em flagrante com 36 quilos de cocaína em uma casa usada como “laboratório” para o armazenamento, preparo e corte de drogas.

Segundo a polícia, a negociação da corrupção envolveu o pagamento em dinheiro a policiais parar a soltura dele e a devolução dos entorpecentes. Ainda segundo as investigações, há pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema – que eram usadas para ocultar valores conseguidos nos crimes.

O caso foi denunciado e a ação cumpriu nesta terça-feira nove mandados de prisão preventiva, 23 de busca e apreensão, seis de afastamentos da função pública de policiais, bloqueio de valores em 23 contas bancárias e sequestro de 33 imóveis e diversos veículos.

Polícia Federal/Divulgação
Um dos alvo da operação foi essa mansão no condomínio Quintas da Jangada, em Ibirité na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foto: Polícia Federal/DivulgaçãoUm dos alvo da operação foi essa mansão no condomínio Quintas da Jangada, em Ibirité na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foto: Polícia Federal/Divulgação

As ordens judiciais foram cumpridas em Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, Ibirité e Sarzedo, na RMBH, Sete Lagoas, e Juiz de Fora. Participam da operação 104 policiais, dos quais, 76 federais e 28 civis.

Os presos na operação respondem pelos crimes de tráfico de drogas, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem cumprir até 37 anos de prisão, além de multa.

O nome "Forseti", da operação, está relacionado à figura mitológica nórdica caracterizada pela representação da justiça e do conhecimento interior.

Nota oficial da Polícia Civil de Minas Gerais

"A Polícia Civil informa que a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais realizou, nesta manhã (28/6), operação conjunta com a Polícia Federal e com o Ministério Público de Minas Gerais, e cumpriu 9 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão na capital e na região metropolitana. A ação é resultado de investigações relacionadas à prática de crimes contra a Administração Pública, entre outros. Os mandados, expedidos pela Vara de Tóxicos, Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro, foram cumpridos em Belo Horizonte, Nova Lima, Betim e Contagem. Os servidores presos foram recolhidos na Casa de Custódia da Polícia Civil, onde estão à disposição da Justiça"
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Comentários

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Bolsonaro 2022

29 de junho, 2022 | 07:52

“Bom dia! Ser ou não ser eis a questão, lembrei da peça, a tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare. Nesta questão: Mocinhos "bonzinhos" bandidos, plantaram sementes ruins, agora vão colher frutos ruins, Devemos sempre zelar pelas boas obras e seguir piamente a palavra de Deus.”

Roberto Alves da Silveira

28 de junho, 2022 | 22:27

“Se essa delegacia, for a do Barro preto em bh,ao lado do 12 bi,demorou acontecer. La a corrupção corre solta a muito tempo”

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