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16 de junho, de 2022 | 10:54

Falsificador vendia bebidas de marcas famosas pela internet

Divulgação PCMG
Em operação da PCMG foram apreendidas na capital várias garrafas de bebidas falsificadas e envasadas em garrafas de marcas famosas e caras Em operação da PCMG foram apreendidas na capital várias garrafas de bebidas falsificadas e envasadas em garrafas de marcas famosas e caras

Um indivíduo de 22 anos é investigado por comercializar bebidas de marcas famosas falsificadas. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e um jovem foi preso e autuado em flagrante.

O chefe do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, delegado-geral Júlio Wilke, destaca que a ação é importante porque Belo Horizonte ostenta o título de ‘capital do bar’, preza a vida noturna, e "não pode ser vítima de criminosos que tentam passar todo mundo para trás, inserindo no mercado uma bebida sem procedência, que muitas vezes coloca em risco a vida do consumidor".

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em uma distribuidora de bebidas no bairro Monte Azul, na capital, e na residência do suspeito, na cidade de Santa Luzia, na Região Metropolitana. Foram apreendidas diversas caixas com garrafas contendo líquido semelhante a whisky, gin e vodka de marcas conceituadas no mercado.

Investigações

O delegado Magno Machado, que coordenou a ação, informou que as investigações tiveram início após a Polícia Civil receber uma denúncia da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). Segundo ficou apurado, os anúncios das falsas bebidas eram feitos por meio de mídias sociais, com valor 50% abaixo do praticado pelo setor.

“O anúncio principal era via redes sociais, mas ele atendia os consumidores em um estabelecimento comercial que tinha perto da sua residência. São bebidas de alto custo e estavam sendo comercializadas a preços bem abaixo [do valor de mercado], mas colocando toda a população em risco. Ele praticou um crime contra a saúde pública, que tem pena que varia de quatro a oito anos de prisão”, explica o delegado.

Ainda segundo Machado, o material apreendido será enviado para a perícia técnica da Polícia Civil, e serão feitas análises para comprovar o teor das embalagens e as substâncias utilizadas. As investigações prosseguem com o objetivo de identificar os fabricantes e o envolvimento de outras pessoas no esquema.
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