
11 de maio, de 2022 | 15:04
Operação Cachaça Batizada recolhe 20,5 mil litros de cachaça clandestina
Reprodução
Órgãos públicos apontam que fábrica não tinha autorização nem liberação para processar a cachaça

Em mais uma etapa da operação Cachaça Batizada, iniciada no dia 3 deste mês, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em apoio ao Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), fechou uma distribuidora de cachaça localizada no bairro Céu Azul, em Belo Horizonte.
Durante a ação, realizada terça-feira (10/5), fiscais do IMA e Mapa recolheram amostras dos produtos armazenados e lacraram os tonéis. Foram apreendidos pelos fiscais do IMA 20,5 mil litros de cachaça que estavam armazenados em diversas bombonas de plástico. Além disso, a empresa foi autuada pelos fiscais por não possuir os registros de funcionamento e inspeção junto aos órgãos competentes. Dessa forma, o local estava proibido de exercer atividades.
Na primeira fase da operação, no dia 3 de maio, uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas em Sabará, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foi fechada e o proprietário do imóvel onde a atividade irregular ocorria, um homem de 43 anos, foi preso em flagrante. Ainda houve a apreensão de vasto material de insumo e produtos que já seriam distribuídos em bares e restaurantes da cidade e entorno.
As ações, realizadas em conjunto pela PCMG, Mapa e IMA, têm como objetivo impactar o comércio ilegal de bebidas e também combater a falsificação de bebidas alcoólicas, mercado que gera lucros a criminosos, sonegação de impostos e prejuízos à saúde pública. As investigações estão a cargo da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Sabará.

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