04 de maio, de 2022 | 06:35
Professores da rede privada reivindicam 23,4% de correção salarial
Divulgação Sinpro Minas
Na assembleia realizada sábado (30), os profissionais decidiram realizar um protesto no dia 12, quando também discutirão a possibilidade de greve
Na assembleia realizada sábado (30), os profissionais decidiram realizar um protesto no dia 12, quando também discutirão a possibilidade de greve Os profissionais que atuam na rede privada de ensino no estado reivindicam a correção de perdas que tiveram em seus salários com a inflação acumulada nos anos de 2020, 2021 e 2022.
Reunidos em assembleia no fim da semana que passou, os professores das escolas particulares de Minas Gerais rejeitaram, pela segunda vez, a proposta apresentada pelos donos das instituições de ensino nas negociações da campanha salarial 2022.
Na assembleia realizada sábado (30), os profissionais decidiram realizar um protesto no dia 12, conforme explicou a presidente do sindicato dos professores, Valéria Pires Morato.
Além do protesto, uma nova assembleia foi marcada pelo Sindicato dos Professores da Rede Privada do Estado de Minas Gerais ( Sinpro Minas) para o dia 14, em Belo Horizonte, para debater a possibilidade de greve.
A categoria cobra recomposição salarial de 23,4%. O índice é referente às perdas inflacionárias de 2020, 2021 e 2022, além de 5% a título de valorização.
A proposta apresentada pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) prevê reajuste de 5% aos trabalhadores da educação básica. Para os professores do ensino superior, a oferta de correção é de 4%. Para se fazer um comparativo, somente as perdas de 2020 somam 5,45% de inflação medida pelo INPC. A inflação acumulada em 2021, medida pelo INPC, foi de 10,16%. O índice acumulado nos últimos 12 meses (até abril) chega a 11,73 %.
O Sinpro Minas reivindica, ainda, os direitos fixados na convenção coletiva de trabalho (CCT) firmada em 2019.
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Gildázio Garcia Vitor
04 de maio, 2022 | 15:12Sr. Jorge, em primeiro lugar, greve é um Direito constitucional dos trabalhadores. Em segundo lugar, o seu comentário só foi escrito porque, um dia, o Sr. teve direito, também constitucional, de frequentar uma Escola, onde, por acaso, trabalham Professores que, além de alfabetizarem, "ensinam", se é que é possível, a pensar. Em terceiro lugar, não existem bons professores sobrando no mercado. Nem eu e a minha grande mediocridade estamos disponível.”
Jorge
04 de maio, 2022 | 08:04Se tiver greve demissão e contrata novos professores.”