18 de fevereiro, de 2022 | 17:25

Falso empréstimo sai caro para morador de Timóteo

A vítima transferiu R$1.800 para os criminosos acreditando que os valores correspondiam às taxas para contratação do serviço; quando se negou a pagar mais dinheiro, o timoteense foi ameaçado

Um morador de Timóteo, de 49 anos, foi vítima do golpe do empréstimo. O homem perdeu R$1.800, valor que ele transferiu aos criminosos, via PIX, acreditando que eram taxas para a contratação do financiamento.

A vítima explicou à polícia, na quinta-feira (17), que precisava de um empréstimo e acionou uma financeira pelo WhatsApp. Toda negociação, segundo ele, foi feita pelo aplicativo de mensagem. Em conversa com uma suposta atendente, o homem foi convencido de que receberia a quantia de R$30 mil e que pagaria a dívida em 36 parcelas de R$1.057,58.

Confiante de que fazia um contrato com uma empresa de credibilidade, o homem forneceu a mulher várias informações pessoais, como número do RG, CPF e dados bancários. O timoteense também transferiu dinheiro para financeira. Ele acreditava, fielmente, que os valores correspondiam a taxas cobradas pelo serviço e que o dinheiro emprestado seria liberado apenas com o pagamento das taxas.

Depois de conversar com a primeira atendente, fornecer dados pessoais e pagar alguns valores, o homem foi transferido para o “departamento financeiro da empresa”. Neste novo setor, exigiram novas transferências bancárias à vítima. O timoteense transferiu R$250, R$499 e R$623. Todas as transações feitas pelo PIX. Por fim, a atendente exigiu mais um pagamento, no valor de R$752.

A vítima não fez o que a mulher pedia e a atendente o ameaçou dizendo que, se o pagamento não fosse concluído, ela emitiria uma “ordem judicial” para bloqueio da conta dele. Foi neste momento que o homem percebeu que algo estava errado. Ele ligou para o banco do qual é cliente e foi orientado a fazer um boletim de ocorrência. Todos os dados e as informações que a vítima tinha sobre os possíveis autores do estelionato foram fornecidos à polícia.

Como funciona o golpe?

Nessa modalidade, as supostas empresas financeiras exigem dinheiro do consumidor para liberar o recurso. Os criminosos alegam que o valor é referente a alguma taxa e a vítima acaba pressionada a pagar a quantia devido à necessidade e à esperança em conseguir o financiamento. Os bancos orientam que, para qualquer tipo de empréstimo em uma instituição real, as taxas já estão inclusas, não havendo a necessidade de pagamento antecipado. A dica para o consumidor é pesquisar a instituição financeira antes de fazer qualquer negociação e, de preferência, de forma presencial.
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