27 de janeiro, de 2022 | 13:00

Alunos do ensino público em Timóteo conquistam medalha de ouro na OBMEP e dão dicas de estudo

No âmbito do ensino público, a Região Metropolitana do Vale do Aço teve dois alunos que conquistaram medalha de ouro na 16ª edição da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Clarisse de Assis Pereira, de 15 anos, do Instituto Municipal de Educação Técnica de Timóteo (Imett) e Renan Costa Freitas, de 17 anos, do campus Timóteo do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) foram os responsáveis por trazerem as medalhas de ouro para o Vale do Aço.
Arquivo pessoal
Clarisse de Assis Pereira já participou três vezes da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas PúblicasClarisse de Assis Pereira já participou três vezes da Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

Em entrevista ao Diário do Aço, os alunos relataram sua emoção ao descobrirem que tinham conquistado a medalha de ouro na OBMEP e contaram suas dicas de estudo para conseguirem tirar boas notas. Para Clarisse de Assis, que está no 1° ano do ensino médio e mora no bairro Centro Sul, em Timóteo, foi um momento de satisfação. “Eu me senti muito grata e realizada, e percebi que quando nós buscamos algo com dedicação alcançamos nossos objetivos”, salientou.

Três participações
Clarisse também ressaltou que já participou três vezes da OBMEP, em 2018 e 2019, edições em que conquistou medalha de bronze. “Em 2020 não houve olimpíada devido à pandemia, e em 2021, que foi essa última edição, conquistei a medalha de ouro. Portanto, para os interessados em participar, eu aconselho a estudar por meio de provas antigas e vídeo aulas. Além disso, após a conquista de uma medalha, você ganha um curso de matemática junto ao benefício financeiro, e esse curso te prepara melhor para as próximas olimpíadas”, afirmou.

“Feliz e realizado”
Já Renan Costa, estudante do 2º ano do ensino médio e morador do bairro Morada do Vale, em Coronel Fabriciano, conta que quando viu o resultado da OBMEP não acreditou que havia conquistado medalha de ouro. “Nunca me veio à cabeça que eu seria capaz de ir tão longe na OBMEP desse jeito. Mas mesmo pensando que havia algum erro no sistema, eu me senti muito feliz e realizado pela conquista”, revelou.

Dez medalhas
Renan também contou que essa foi a segunda vez que participou da OBMEP. “A primeira foi em 2017, quando consegui medalha de prata. Ao todo, participei de dez edições de diversos tipos de olimpíadas científicas, o que me garantiu dez medalhas durante a minha trajetória”.
Arquivo pessoal
Renan Costa Vailante Freitas afirmou que os estudos autônomos são fundamentais  Renan Costa Vailante Freitas afirmou que os estudos autônomos são fundamentais

Estudos autônomos
Renan ainda destacou que em muitas escolas os professores impõem aos alunos uma única rotina de estudos para todos, sem considerar a realidade individual de cada estudante.
“No Cefet, isso não ocorre. Os alunos, principalmente durante o ensino remoto, têm uma grande liberdade de estudar aquilo que eles querem, na hora que eles querem. Isso proporciona ao aluno mais tempo de dedicação aos estudos autônomos, para que ele tenha uma rotina de estudos mais aplicada a sua própria realidade. Foi dessa forma que obtive um bom desempenho na OBMEP. Portanto, estude bastante. Estudar é um processo individual e ativo”, detalhou.

OBMEP
A OBMEP é um projeto nacional dirigido às escolas públicas e privadas brasileiras, realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), e promovida com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O público-alvo da OBMEP é composto de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental até último ano do Ensino Médio.
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Comentários

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Lucas

27 de janeiro, 2022 | 17:20

“PARABENS”

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