25 de janeiro, de 2022 | 08:00
Painéis e esculturas ganham espaço na Estação Memória
Está em cartaz na Estação Memória, desde segunda-feira (24) e vai até 3 de fevereiro, a mostra Impressões”, da artista Ângela Ataíde, em continuidade ao projeto Exposição Tradição e Contemporaneidade, lançado pelo Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário, em parceria e curadoria da artista visual Rosane Dias. A iniciativa consiste na exibição pública de trabalhos de artistas da região selecionados via edital da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), e que serão apresentados na Estação Memória e no Museu do Congado do Ipaneminha, em Ipatinga.Ângela Ataíde apresentará quatro painéis - Personas do feminino” -, produzidos a partir da técnica mista de tinta acrílica, pó de mármore e folha de ouro; e floral criado em pintura fluida, com aplicação de tinta sem as pinceladas tradicionais, mas por derramamento, borrifos e outros métodos insólitos, descreve a produção. Fiel à associação de materiais inusitados, Ângela emprega em suas telas tintas spray e PVA, resinas, cera de abelha, pigmentos de fogo, folhas de ouro e de espelho”, informa. As obras medem entre 70 x 90 cm e 160 x 100 cm.
Divulgação
Um dos destaques é a peça que permite ao visitante interagir com ''Carlos Drummond de Andrade''
Um dos destaques é a peça que permite ao visitante interagir com ''Carlos Drummond de Andrade''
Além dos painéis, duas esculturas da série Mulheres” - Casal” e Vênus Alada”, produzidas em bronze patinado - integram o conjunto de obras que Ângela apresenta na exposição. Outra montagem em destaque é Carlos Drummond de Andrade”, produzida com a técnica de ferro reconstituído, que mistura pó de ferro e resina. Essa escultura é apresentada em um banco de madeira, com espaço para os visitantes se assentarem para contemplar a obra e posar para fotos”, conta a artista.
A Exposição Tradição e Contemporaneidade tem como objetivo ocupar os espaços da região com manifestações artísticas e culturais que despertem na comunidade o sentimento de pertencimento, valorização e salvaguarda da memória do patrimônio cultural material e imaterial”, afirma a curadora do projeto, Rosane Dias. A partir de fevereiro, a programação prevê eventos, também, na sede do Museu do Congado do Ipaneminha.
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