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14 de janeiro, de 2022 | 07:00

Minas Gerais deve receber hoje 110 mil doses da vacina Pfizer para crianças

Reprodução/O Tempo
Fábio Baccheretti informou que a distribuição das doses da vacina infantil terá início na tarde desta sexta-feiraFábio Baccheretti informou que a distribuição das doses da vacina infantil terá início na tarde desta sexta-feira
Estão programadas para serem entregues, na manhã desta sexta-feira (14), 110 mil doses de vacina da Pfizer para crianças, enviadas pelo Ministério da Saúde para Minas Gerais. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, durante entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira (13).

Conforme Fábio Baccheretti, a distribuição das doses da vacina infantil já terá início na tarde desta sexta-feira (14), começando pela Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Até sábado (15), ou seja, em menos de 24 horas, todo o Estado vai ter recebido essas vacinas infantis. Ainda é uma parte, 110 mil doses e a expectativa mudou desde última coletiva. O governo federal aumentou para 4,3 milhões de doses de distribuição em janeiro. Antes era 3,7 milhões. Vamos receber mais que o previsto”, afirmou.

Nota técnica
O secretário também relatou que uma nota técnica do Ministério da Saúde será enviada junto à remessa de vacina infantil, detalhando o esquema de vacinação contra a covid-19 para as crianças. “Mas a expectativa é que primeiro sejam vacinadas crianças entre 5 e 11 anos com comorbidades, com deficiência permanente, quilombolas e indígenas. Portanto, a partir de sexta-feira ou sábado já podemos ter a primeira criança, entre 5 a 11 anos, vacinada no Estado de Minas. É um motivo de comemoração, porque temos que imunizar as nossas crianças, garantindo mais uma etapa vacinal e sair de vez da pandemia”, pontuou.

Vacina não obrigatória
Fábio Baccheretti ainda destacou que a vacinação contra a covid-19 não será obrigatória para as crianças retornarem às salas de aulas neste ano. “A vacinação não é obrigatória no Brasil, dessa forma, não será um impeditivo de algo tão essencial, como é a aula. Mas a nossa insistência sempre vai ser aos pais e responsáveis de que a vacina é uma proteção individual e da família como um todo, sendo muito importante”, enfatizou.

“Ambiente controlado”
Segundo Fábio Baccheretti, apesar do aumento do número de casos de covid-19 e do avanço da ômicron, a escola é um ambiente seguro. “Com a ômicron, o nosso pico vai vir em duas semanas e todos nós estamos conhecendo pessoas que pegaram a doença. É incrível a capacidade de infecção dessa variante, mas a escola é um ambiente controlado. Nós temos distanciamento social, uso de máscara, professoras vacinadas e reforçadas. Portanto, falar que a escola é um ambiente mais perigoso que o convívio social em casa é um erro”, defendeu.

Um ano de vacinação
O secretário de Saúde lembrou que neste mês completa-se um ano da aplicação da primeira vacina contra a covid-19 em Minas Gerais, que foi em uma mulher, técnica de enfermagem, no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, no dia 18 de janeiro de 2021.
“Nós começamos com uma vacinação lenta e, por isso, vivenciamos um terror nos meses de março, abril e maio do ano passado, com muitos óbitos diários, que ultrapassavam 400. Agora, apesar de ser assustador o número de casos novos, percebemos claramente que não vamos passar nem perto do que passamos naquela época. E isso mostra o quanto a vacina é a cura da pandemia. Então temos que acabar com o discurso de achar que é uma vacina experimental e celebrar a todo momento o imunizante”, enfatizou.

Secretário cita o Vale do Aço como região que precisa melhorar na vacinação



Durante a entrevista à imprensa, o secretário Fábio Baccheretti citou as regiões do Estado de Minas Gerais que precisam melhorar o índice de vacinação contra a covid-19. Dentro dessa lista, citada pelo secretário, está o Vale do Aço.

“A região Centro-Sul já atingiu 96% (do público acima de 12 anos) com a primeira dose, 92% da segunda dose. A região do Triângulo do Norte já teve 96% de primeira dose e 92% de segunda dose. Mas temos algumas regiões que precisam melhorar, como a Leste, Nordeste, Norte e Vale do Aço. Quando falamos regiões, quer dizer a população da região, porque as doses estão disponíveis nesses locais. Se atingirmos o índice de 92%, que estamos vendo em algumas regiões, é possível atingir nas outras regiões também. Portanto, a população precisa buscar ser imunizada”, afirmou.
Conforme os dados do site Vacinômetro, a macrorregião do Vale do Aço conta com 84,10% da população acima dos 12 anos vacinada com a primeira dose, 77,33% desse mesmo público com a segunda dose e 16,7% com a dose de reforço.
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Comentários

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Observador

14 de janeiro, 2022 | 10:19

“Lembrando que essa terapia experimental não é obrigatória.”

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