
13 de janeiro, de 2022 | 15:00
Presos de Ponte Nova e Rio Pardo de Minas estão atuando na limpeza das cidades castigadas pelas chuvas
Trabalho começou nesta quinta-feira, após a estiagem das chuvas; mais de 20 detentos estão envolvidos na ação.
Informações da SejuspDivulgação Ascom - Sejusp
Presos que cumprem pena nas unidades prisionais destas cidades receberam autorização judicial para sair dos presídios e trabalharem na recuperação das áreas afetadas.

Após as fortes e frequentes chuvas que atingiram Minas Gerais, municípios castigados pelos temporais começam a se reerguer e limpar as vias. É o caso de Ponte Nova e Rio Pardo de Minas, que tem contado com o apoio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) nessa reconstrução. Presos que cumprem pena nas unidades prisionais destas cidades receberam autorização judicial para sair dos presídios e trabalharem na recuperação das áreas afetadas.
Em Ponte Nova, 11 custodiados do Complexo Penitenciário estão limpando as ruas do município retirando a lama que veio junto com a inundação do rio que corta a cidade, desobstruindo assim as vias do local. O trabalho é coordenado pelas equipes de limpeza da prefeitura municipal.
Segundo diretor-geral do Complexo Penitenciário de Ponte Nova, Márcio Alves, a parceria e apoio a prefeitura acontece há bastante tempo com o objetivo de agir em sinergia com os demais poderes. Sabemos como é eficiente a ação rebuscada da união de forças. Para nós foi motivo de grande satisfação contribuirmos neste momento em que as fortes chuvas causaram grandes transtornos aos habitantes de Ponte Nova. O benefício desta ação em conjunto, vai além de contribuir com o direito de ir e vir do ponte-novense, é também um meio de trilharmos o caminho da ressocialização, que concomitante à custódia, apontam a filosofia do sistema prisional”.
No Norte do estado, em Rio Pardo de Minas, 10 detentos do presídio foram empenhados em uma força-tarefa para limpeza, recapeamento e manutenção de locais afetados pelas enxurradas no município. A autorização para saída e trabalho dos presos foi articulada entre unidade prisional, Poder Judiciário, prefeitura municipal e Ministério Público. A ação também conta com o apoio dos policiais penais do Presídio de Taiobeiras, que estão atuando nos procedimentos de escoltas dos custodiados durante a realização dos trabalhos.
Para o diretor do Presídio de Rio Pardo de Minas, Ronivon Costa Teixeira, é de grande importância que a unidade prisional possa contribuir de alguma forma com a recuperação da cidade. A parceria firmada trará muitos benefícios para todos os envolvidos, pois irá proporcionar a ressocialização, profissionalização e qualificação de presos, bem como trará melhorias ao município”.
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Realidade
13 de janeiro, 2022 | 21:03? o Brasil. 7 policiais para 9 detentos fortemente armados com vassouras. Deviam chamar também o exército esse bando de atoa que não faz nada nesse país. A última vez que trabalharam para o Brasil foi na recapagem da 381. Quem tem memória lembra. A uns 18 anos atras”
Marcelo Costa Gravessan
13 de janeiro, 2022 | 18:37Passando só para lembrar que a Lei de Execuções Penais (LEP) existe desde 1984. Não é nenhuma novidade. O que falta é o estado instituir de fato o trabalho dos presos. A LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO de 1984 institui o trabalho do preso.”
Carlos
13 de janeiro, 2022 | 17:21Há um projeto do Bolsonaro assim, presos devem trabalhar pra manter suas estadias...”
Daniel Florentino de Souza
13 de janeiro, 2022 | 16:06Que notícia boa brasil de pouquinho a pouquinho esta mudando.nao e muito mais ja e o bastante por enquanto”