11 de janeiro, de 2022 | 21:17

Poços são reativados para normalizar abastecimento de água no Vale do Aço

Com a redução na cheia do rio Piracicaba, a Copasa religou a maioria dos poços profundos, no bairro Mangueiras, em Coronel Fabriciano, de onde extrai a água que abastece a maior parte do Vale do Aço. Entre domingo e a noite de segunda-feira, os equipamentos dos poços ficaram submersos por causa da inundação causada pelo rio. Com isso, o desabastecimento foi gradual nos bairros de Ipatinga e de cidades vizinhas, gerando reclamações. Entretanto, a situação do abastecimento começa a ser normalizada. A informação consta em nota divulgada na noite desta terça-feira (11), pela Copasa.

A companhia informou que “o abastecimento de água na cidade de Ipatinga; nos bairros Alphaville, Distrito Industrial, Limoeiro, Recanto do Sossego e Recanto Verde, em Timóteo; nos bairros Águas Claras, Bom Pastor, Cidade Nova, Chácaras do Vale, Jardim Vitória, Parque Caravelas e Residencial Bethânia, em Santana do Paraíso; e no bairro Amaro Lanari, em Coronel Fabriciano, está sendo normalizado, de forma gradativa”.

A Copasa acrescenta que não mede esforços para recuperar todo o sistema de abastecimento de água o mais rápido possível e que, “na manhã de hoje (11/1) firmou parceria com a Usiminas para fornecer água tratada para os bairros Bom Retiro, Imbaúbas e Areal, em Ipatinga.

“A Copasa ressalta que hoje (11/1) foram religados sete poços, de um total de 21 que estavam paralisados, em função da cheia do rio. Considerando a previsão de redução do nível do rio Piracicaba nas próximas horas, a companhia avaliará as condições operacionais dos equipamentos para religar os outros poços. Até o momento, a vazão da Estação de Tratamento de Água do Sistema Integrado do Vale do Aço é de 536 l/s, correspondente a 69,4% da vazão da capacidade total”.

Segundo a empresa, apesar da chuva na região nos dias anteriores, não houve rompimento de redes, nem de adutoras, e também nenhum dano foi causado às unidades da empresa. “A Copasa repudia qualquer fato inverídico disseminado, como áudio que está sendo divulgado na região, e reforça que a criação e compartilhamento de fake news é crime”.

A nota é concluída com um pedido de compreensão dos moradores e recomendação que o consumidor evite desperdício de água para preservar o acesso a todos.

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