
11 de janeiro, de 2022 | 09:00
Infectologista destaca importância da vacinação contra a covid-19 para as crianças
Bruna Lage
A previsão é de receber 370 mil doses da Pfizer ainda neste mês, em Minas Gerais, para vacinar o público infantil
A remessa de vacinas contra a covid-19, voltada para o público infantil, de 5 a 11 anos, está prevista para chegar em Minas Gerais na quinta-feira (13), conforme divulgado pelo governo estadual. A previsão é de receber 370 mil doses da Pfizer ainda neste mês. Em entrevista ao Diário do Aço, a infectologista que atua em Ipatinga, Carmelinda Lobato, destacou a importância da imunização do público infantil. 
Conforme a infectologista, a vacina contra a covid-19 protege contra as formas graves da doença e, embora, no caso das crianças isso seja mais raro, mesmo assim pode ocorrer com alguma delas. É importante que elas estejam imunizadas para se protegerem. As vacinas conseguem proteger também contra o contágio. Já estamos observando isso. Então quanto maior for a cobertura vacinal na nossa população, mais chance vamos ter de manter essa pandemia controlada o máximo possível. E a vacinação das crianças também vai oferecer um ambiente nas escolas bem mais seguro”, salientou.
Efeitos colaterais
Carmelinda Lobato também informou que as vacinas têm a mesma lógica que dos medicamentos, no sentido de terem a possibilidade de causar algum efeito colateral, assim como consta na sua bula.
No entanto, ao observar os efeitos, que são considerados mais preocupantes, percebemos que são muito raros, conforme a experiência que estamos tendo na vacinação contra a covid-19. Existem outras vacinas que já utilizamos, como a da raiva, que tem um risco muito maior de ter um efeito colateral mais grave, no entanto, as pessoas utilizam sem muitos questionamentos. E apesar disso, não justifica ficar sem vacinar contra a covid, porque nesse caso, o benefício supera bastante o risco”, enfatizou.
Vacina aprovada
A infectologista lembra que a vacina da Pfizer já está aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e outros órgãos internacionais para ser utilizada no público infantil. Dessa forma, não vejo problema nenhum, nem motivo para estar se preocupando com essa situação. O Programação Nacional de Imunização do Brasil é o maior e mais organizado do mundo. Nós temos especialistas competentes à frente desse processo e, certamente, todas as avalições necessárias foram feitas para que houvesse uma segurança nesse processo de imunização das nossas crianças, assim como houve no caso dos adultos”, concluiu.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Gildázio Garcia Vitor
11 de janeiro, 2022 | 12:45Em um país com tantos terraplanistas e antivacinas, alguns em cargos públicos de decisão, é muito importante que todos os meios de comunicação deem voz aos médicos, como a Doutora Carmelinda, que sabem do que falam. Parabéns, mais uma vez, ao Portal Diário do Aço e à Doutora Carmelinda pelos esclarecimentos tão importantes para os pais do nosso Vale do Aço.”