04 de janeiro, de 2022 | 10:00
Vale do Aço arrecadou mais de R$ 212 milhões com impostos durante 2021
Yago Cardoso
Um dos tributos arrecadados é o ICMS, que está embutido no valor de venda dos produtos e serviços

Ao longo do ano passado, a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA) - que inclui Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso - arrecadou mais de R$ 212 milhões com impostos. Para fazer esse balanço, a reportagem do Diário do Aço utilizou os dados do site Impostômetro, que considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo a título de tributos: impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária.
Conforme o site Impostômetro, a RMVA arrecadou R$ 212.739.513,32. Desse valor total, R$ 135.469.052,85 são de Ipatinga; R$ 31.438.850,07 de Coronel Fabriciano; R$ 35.247.083,15 de Timóteo; e R$ 10.584.527,25 de Santana do Paraíso.
Impostos mais conhecidos
Os impostos arrecadados mais conhecidos são: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), além de outros encargos.
Valor por habitante
A reportagem do Diário do Aço também comparou o total arrecado nos municípios da RMVA com seu número estimado de habitantes, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para descobrir a média do valor que cada morador pagou de imposto em 2021. Dessa forma, cada habitante de Ipatinga pagou, em média, R$ 510,41; em Coronel Fabriciano, R$ 285,05; em Timóteo, R$ 389,17; e em Santana do Paraíso, R$ 299,26.
Base de dados
Conforme o site Impostômetro, para o levantamento das arrecadações federais, a base de dados utilizada é a Receita Federal do Brasil; Secretaria do Tesouro Nacional; Caixa Econômica Federal; Tribunal de Contas da União e IBGE.
As receitas dos estados e do Distrito Federal são apuradas com base nos dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), das Secretarias Estaduais de Fazenda, Tribunais de Contas dos Estados e Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda. As arrecadações municipais são obtidas por meio dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional, dos municípios que divulgam seus números em atenção à Lei de Responsabilidade Fiscal, dos Tribunais de Contas dos Estados.
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