29 de dezembro, de 2021 | 15:28

Minas amplia número de doenças a serem detectadas pelo teste do pezinho

Informações da assessoria de comunicação do Governo de Minas
Bruna Lage
Com a mudança, Minas passa a ser o segundo estado do país a ampliar a relação de doenças a serem detectadas pela triagem neonatalCom a mudança, Minas passa a ser o segundo estado do país a ampliar a relação de doenças a serem detectadas pela triagem neonatal


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) anunciou nessa semana a ampliação do diagnóstico de doenças pela triagem neonatal no Estado. A partir de 25 de janeiro de 2022, o exame - também conhecido como teste do pezinho - detectará mais seis doenças, além das seis já diagnosticadas. Com a mudança, Minas passa a ser o segundo estado do país a ampliar a relação de doenças a serem detectadas pela triagem neonatal. Até então, apenas São Paulo e o Distrito Federal haviam realizado a ampliação da testagem.

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti detalha que, a partir da data, a análise laboratorial fará a triagem para a toxoplasmose congênita e cinco distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos: deficiência de acil-CoA de cadeia média, deficiência de acil-CoA de cadeia muito longa, deficiência de 3-OH-acilCoA de cadeia longa, deficiência da proteína trifuncional e deficiência primária de carnitina.

“É um grande legado que deixaremos para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado e certamente um exemplo para o Brasil, tanto ao Ministério da Saúde quanto aos demais estados, que se espelharão em Minas e se sentirão impulsionados a também darem esse passo”, ressaltou o secretário, durante evento realizado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O Governo de Minas informa que investirá em 2022 cerca de R$ 13 milhões para essa ampliação, em um trabalho conjunto ao Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina da UFMG. A ampliação ocorrerá em cinco fases, de forma gradativa e escalonada, conforme publicação da Resolução 7.916, de 9 de dezembro de 2021. Ao final, o número de doenças detectáveis saltará das seis atuais para 33.

A medida segue as diretrizes da Lei Estadual nº 23.554, sancionada em 13 de janeiro de 2020 pelo governador Romeu Zema (Novo), e com a Lei Federal nº 14.154, sancionada em 26 de maio de 2021, que determina aumento de doenças a serem diagnosticadas pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).

Atualmente, o exame realizado pelo SUS-MG identificava se o recém-nascido era portador de hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita, obedecendo ao Programa Nacional de Triagem Neonatal.

O PTN-MG está implantado nos 853 municípios do Estado e oferece a triagem neonatal pelo SUS a toda a população. São 3.744 postos de coleta, sendo 3.658 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e 86 maternidades cadastradas.
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