29 de dezembro, de 2021 | 09:45
Trabalhadores da Usiminas votarão sobre retorno do turno de oito horas
Alex Ferreira/Arquivo DA
Atual escala de turno faz parte de acordo emergencial que vencerá no dia 31
Atual escala de turno faz parte de acordo emergencial que vencerá no dia 31 Nesta quarta-feira (29), os trabalhadores da Usiminas votarão em assembleia geral extraordinária sobre o novo formato para revezamento de turno na empresa em Ipatinga. O turno de 12 horas, no qual os empregados vêm trabalhando, faz parte de um acordo emergencial para funcionamento da fábrica durante a pandemia de covid-19, porém vence na próxima sexta-feira (31).
O voto será secreto e, na reunião, o Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa) pretende esclarecer o andamento das negociações relativas ao Acordo Coletivo de Trabalho sobre o turno ininterrupto de revezamento. E também as decisões diante da aprovação ou rejeição do acordo, para o novo sistema de turno.
A diretoria do Sindipa defende a prorrogação do Acordo Emergencial do turno de 12 horas, em razão da pandemia ainda não ter acabado. Mas diante da negativa da empresa, o sindicato defende a semana francesa, como forma de garantir as devidas folgas aos trabalhadores. Com isso, os trabalhadores decidirão se aceitam a volta do turno de 8 horas, na opção de duas tabelas, ou rejeitam e decidem pelo estado de greve.
A semana francesa consiste na seguinte forma de trabalho: dois dias de 7h as 15h; dois dias 15h as 23h; dois dias 23h as 7h; e quatro dias de folga. O que vai ser votado em assembleia é a adesão ou não da francesinha, uma variação daquele sistema: dois dias de 7h as 15h; dois dias 15h as 23h; dois dias 23h as 7h; e dois dias de folga).
Conforme boletim do sindicato, caso a volta do turno de 8 horas seja aprovada, o acordo será de no máximo 45 dias, pois a pandemia continua e é preciso seguir evitando aglomerações. A folgas deverão ser respeitadas e se houver hora extra deve ser paga em 100% e não ir para o banco de horas.
Locais e horários de votação
Estão convocados a participar todos os trabalhadores na ativa, sócios e não sócios, empregados nas empresas Usiminas, Unigal, Usiroll e empreiteiras que prestam serviços submetidos à jornada em turno ininterrupto de revezamento.
As votações ocorrerão nas portarias da Usiminas, no Centro e no Bom Retiro, nos horários de: 5h20 e 5h50 com encerramento às 7h30. E também no período da tarde, com primeira chamada às 17h10, segunda chamada 17h40, encerrando às 19h30.
Usiminas busca alternativas de turno
Em nota enviada ao Diário do Aço, a Usiminas disse que implantou um acordo temporário e emergencial de turno, com vigência até o dia 31/12/21, como forma de manter os postos de trabalho durante o enfrentamento à pandemia da covid-19. E diante disso, desde novembro, a empresa vem buscando junto aos sindicatos alternativas de turno de revezamento. “O objetivo é buscar opções de tabelas de turno que atendam aos anseios dos trabalhadores, dentro das possibilidades da empresa e, principalmente, de acordo com a legislação trabalhista”, diz a nota.
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Celio
30 de dezembro, 2021 | 09:00“A questão hj é,o que ta bom?a empresa que não está importando ou o sindicato.Melhor horário de todos os tempos e a semana francesa, (5 letras)sempre foi,mais a questão aí é que a empresa tem que contratar,isso ela não quer fazer,por isso gera as horas extras.”
Piao Doido 22
30 de dezembro, 2021 | 06:55“G R E V E
Aow 10 graça”
Asf
29 de dezembro, 2021 | 15:07“Enquanto esse chapa estiver a frente do Sindipa, os empregados da Usiminas estarão a mercê...Nunca que eles conseguiram nada, nada e nada para os trabalhadores. É preciso a união dos empregados e que os mesmos vislubrem novos horizontes.”
José Jorge
29 de dezembro, 2021 | 13:39“O Turno de 12hs no formato atual, atende as demandas dos funcionários. A desculpa esfarrapada do Ministério Publico não cola, até por que não existe nada veiculado na página do MPT.
O que a Direção da Empresa precisa enxergar é a quantidade de ocorrências de acidentes que diminuiu com o turno de 12hs, o que as Gerencias precisam é respeitar o direito da folga de 6 dias ao invés de colocar o cara pra folgar 4 dias e trabalhar dois ( que vai para o banco de horas).
Se a Pandemia acabou, por que usamos máscaras? e a tal gripe que está atacando todo mundo e se espalhando por Minas?
A saúde do trabalhador passa por uma escala justa de trabalho, pois só que acorda de madrugada, trabalha a noite ou chega em casa depois da meia noite é que sabe o quanto é castigante trabalhar de turno.
Ou melhora ou a gente pára!”