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21 de dezembro, de 2021 | 14:09

Sergio Leite considera 2021 o melhor ano da história da Usiminas

Débora Anício
Sergio Leite exaltou o trabalho da Usiminas ao longo deste ano e projetou o futuro da empresa, com foco na sustentabilidade ambientalSergio Leite exaltou o trabalho da Usiminas ao longo deste ano e projetou o futuro da empresa, com foco na sustentabilidade ambiental

Em um bate-papo com a imprensa do Vale do Aço no início da tarde de terça-feira (21), na Casa de Hóspedes da Usiminas, em Ipatinga, o presidente Sergio Leite relatou que 2021 foi o melhor ano da história da siderúrgica. “Após os grandes desafios enfrentados pela companhia em 2015, tivemos um período extremamente positivo para a empresa e entramos numa trajetória de crescimento, que está nos permitindo construir não só o presente, mas também o futuro da Usiminas”, pontuou Leite, antes do almoço agendado com os profissionais da imprensa.

Sergio Leite citou os períodos difíceis vividos na última década. “2015 e 2016 foram anos difíceis, de prejuízos. Mas em um ano saiamos do Ebitda negativo chegando ao fim do primeiro mestre de 2017 com Ebitda superior ao ano anterior, de R$ 1,8 bilhão”, relembrou. “Depois tivemos mais um ano de consolidação e a partir de 2019 iniciamos uma nova fase, seguida de três anos espetaculares. 2018 foi o melhor ano dos dez anteriores, 2020 foi o melhor dos 12 anos anteriores, e 2021, considerando resultado apresentados até 30 de setembro, foi o melhor ano do século 21 e melhor ano da história da Usiminas”, afirmou o presidente.

“Estamos concluindo o ano com um volume em torno de R$ 1,5 bilhão em investimentos. Nos anos de 2016/17 nós investimos 220 milhões/cada ano; em 2018, já com a empresa revitalizada, nós dobramos o investimento, sendo R$ 460 milhões; em 2019 aumentamos 50%, investimos R$ 690 milhões; em 2020 crescemos mais 15%, investimos R$ 800 milhões e esse ano dobramos, estamos investindo R$ 1,5 bilhão. O que eu posso dizer é que os próximos anos também serão de importantes investimentos para a Usiminas”

Débora Anício
Diretor-executivo de operações, Helton Muzzi; presidente Sergio Leite; vice-presidente Industrial, Américo Ferreira Neto; e a diretora Corporativa de Comunicação e Relações Institucionais, Ana Gabriela Dias CardosoDiretor-executivo de operações, Helton Muzzi; presidente Sergio Leite; vice-presidente Industrial, Américo Ferreira Neto; e a diretora Corporativa de Comunicação e Relações Institucionais, Ana Gabriela Dias Cardoso


Números

Em 29 de outubro deste ano, a siderúrgica divulgou os números do terceiro trimestre de 2021. De julho a setembro, a companhia contabilizou um Ebitda Ajustado Consolidado (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) de R$ 2,9 bilhões (R$ 5,1 bi no 2T21). No mesmo período do ano anterior, o Ebitda Ajustado Consolidado foi de R$ 826 milhões.

Já a Margem Ebitda Ajustado no 3T21 foi de 33%, contra 37% no 2T21, descontados os efeitos não recorrentes. Na comparação com o terceiro tri de 2020, a Margem Ebitda Ajustado subiu 14 pontos percentuais (19% no 3T20).

No terceiro trimestre deste ano, o lucro líquido da empresa ficou em R$ 1,8 bilhão contra R$ 4,5 bi no segundo trimestre de 2021. A diferença se deu em função do reconhecimento de créditos PIS/Cofins e ganhos cambiais registrados no segundo trimestre do ano contra uma variação cambial negativa no período de julho a setembro, explica a empresa. Comparado ao terceiro trimestre do ano passado, quando o lucro líquido contabilizou R$ 198 milhões, houve uma alta de 821%.

Sergio Leite também exaltou o trabalho da empresa durante o difícil período da pandemia. “Em primeiro lugar a empresa estava preparada para as oportunidades que também vieram com a pandemia. Esses dois anos de pandemia foram muito difíceis, nós tivemos uma ação muito grande no sentido de preservar a vida e a saúde das pessoas, não só do nosso pessoal, mas também de todas as comunidades onde nós operamos. Mas foi também um período que nós tivemos, a partir do segundo semestre do ano passado, uma recuperação econômica no país importante. E essa recuperação aliada ao fato da nossa empresa estar preparada, nós conseguimos apresentar esses resultados, então foi uma conjunção de fatores”.

Braço social

Além dos avanços da siderúrgica, Sergio Leite pontuou a atuação da Usiminas na comunidade. “No campo social, a Usiminas é referência a nível mundial. Tivemos desde a construção da Usina em Ipatinga a oportunidade de participar da construção de uma cidade, da qual estamos totalmente integrados ao longo desses 60 anos”.

O presidente pontuou a importância da Fundação São Francisco Xavier e do Instituto Usiminas. “Temos dois grandes instrumentos de ação no campo da saúde, educação, cultura, esporte, lazer. Assumimos esse compromisso social desde nossa fundação, e praticamos desde então. O Hospital Márcio Cunha é um dos 20 melhores do país”, citou Sergio Leite, lembrando a citação da unidade hospitalar como uma das melhores, feita pela revista estadunidense Newsweek.

Ainda na área da saúde, Leite disse que “no ano que vem vamos inaugurar o Hospital Libertas em Belo Horizonte, nossa sexta unidade hospitalar”. Sobre as demais áreas, ele lembrou que foram investidos neste ano “R$ 77 milhões em esporte, cultura por meio do Instituto Usiminas, o que é um recorde. Ano que vem serão R$ 89 milhões”.

Outra meta da empresa é eliminar totalmente as partículas sedimentáveis, conhecido como pó preto. “Nossos resultados melhoraram muito desde 2019, quando iniciamos o trabalho para reduzir as partículas”, afirmou o presidente, lembrando que os resultados de 2021 serão conhecidos no ano que vem.

Futuro

Diante dos números positivos de 2021, Sergio Leite aponta o futuro da empresa. “Entramos neste ano em uma nova fase da história da Usiminas. No momento em que o mundo busca neutralidade em carbono, em que todos os países vão ter que trabalhar na redução das emissões para evitar aumento da temperatura, que destruiria nosso planeta, nosso planejamento contempla ações para estarmos alinhados na caminhada universal da neutralidade do carbono”.
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Comentários

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Piao Doido do Zero Hors

22 de dezembro, 2021 | 01:48

“Enquanto issso nois piao sofre?.
Seu Sérgio Seu Hélio , vcs não devem andar em más companhias.
Esse VP eh mais grosso que muro de chaprisco, credo em crui?.”

Capitão 22

21 de dezembro, 2021 | 21:33

“Deveria olhar o lado daqueles que trabalham de turno e pagar os direitos trabalhistas ( periculosidade, 1.4 insalubridade) a quem tem direito. A pesquisa de clima mostrou o quanto o colaborador está insatisfeito.”

Ferreira

21 de dezembro, 2021 | 18:51

“Poderiam aproveitar e dar melhores condições aos caminhoneiros que descarregam na Usiminas, melhorar as vias de tráfego dentro da empresa, tem buraco que cabe um carro inteiro, treinar os seguranças e encarregados pra ter mais educação com esses profissionais”

Seu Zé

21 de dezembro, 2021 | 17:09

“Poderiam ter oferecido um Vale alimentação mais digno...”

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