30 de novembro, de 2021 | 06:26

Índice de aprovação positiva de Bolsonaro está em 19%

Clauber Cleber Caetano/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro, ao participar de cerimônia de formatura do 76º Aniversário da Brigada de Infantaria Pára-quedista em 26/11O presidente da República, Jair Bolsonaro, ao participar de cerimônia de formatura do 76º Aniversário da Brigada de Infantaria Pára-quedista em 26/11

A avaliação positiva do presidente Jair Bolsonaro caiu de 24% para 19%, no mês de novembro, o menor índice já registrado pela Atlas/Intel, empresa de consultoria. A informação foi divulgada pela consultoria nesta segunda-feira (29).

No mês de abril de 2020, no início da pandemia, foi registrado o índice de 21% e esse era considerado o menor da série.

Ainda de acordo com a pesquisa, a porcentagem de pessoas que classificam o governo como ruim ou péssimo estabilizou, dentro da margem de erro de um ponto percentual e foi de 61% para 60%.
Os que consideram o governo apenas regular foi de 14% a 20%. O levantamento ainda registrou que 1% não soube responder ao questionamento.

A pesquisa também questionou aos entrevistados sobre o que eles consideram como o maior problema do Brasil hoje em dia.

Para 21,4%, trata-se da corrupção. Em seguida veio pobreza e desigualdades (19,3%), inflação/preços em alta (16,7%), impostos altos e estado ineficiente (9,8%), desemprego (6,8%), crescimento econômico (6,5%), acesso à educação (5,5%), acesso à saúde (5%), criminalidade (3,9%) e degradação do meio ambiente (1,5%).Já 3,7% dos entrevistados citaram algum outro problema.

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Reação do governo

Faltando um mês para o fim do ano, o Palácio do Planalto prioriza no Congresso projetos com pautas econômicas para tentar reverter ou reduzir a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro.

A investida deixa de fora reformas estruturais, como a Tributária e Administrativa, defendidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, mas que poderiam trazer ainda mais desgastes ao presidente.

Em vez disso, o Planalto prioriza assuntos como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios; o novo marco do câmbio; a BR do Mar; a privatização dos Correios; e mudanças no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de combustíveis.

A PEC do Precatórios, por exemplo, é que adia o pagamento das dívidas do governo com cidadãos ou empresas, é considerada determinante para que o governo pague os R$ 400 do Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família. Essa é uma aposta para elevar a popularidade nas camadas de renda mais baixa do país. O governo quer começar a pagar em dezembro o auxílio.

O outro de interesse do governo muda a regra de ICMS para combustíveis. A medida já foi aprovada na Câmara e, basicamente, prevê que o ICMS passe a ser um valor fixo. A taxa do imposto será calculada com base no valor médio dos combustíveis nos últimos dois anos.
É uma aposta do governo para o preço da gasolina caia em 2022. Atualmente o combustível é vendido acima de R$ 7 o litro (em Minas Gerais) e, em alguns estados, passa de R$ 8.

No contexto das medidas para agradar aos mais pobres, o auxílio gás (cujo preço médio é R$ 115 o botijão de 13 quilos) foi tratado com urgência no Planalto.

Sancionada no dia 22 de novembro, a "Lei do Auxílio Gás dos Brasileiros" determina que podem ser beneficiadas as famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo. O governo quer começar a pagar o “vale-gás” em dezembro.
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Comentários

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Dinei

07 de dezembro, 2021 | 20:10

“Esses são os autores das mesmas pesquisas que davam vitória ao safado Hadade.”

Carlos Roberto Martins de Souza

30 de novembro, 2021 | 10:22

“A ativista Sara Winter disse ter arrependimento em apoiar o governo Na entrevista, Sara citou o arrependimento de apoiar o governo do presidente Bolsonaro. "Não tem mais como defender Bolsonaro. Mas se ele pedir para os bolsonaristas comerem merda, as pessoas vão comer." Para a ex-bolsonarista, o governo e aqueles que o cercam "cooptam ou destroem" as pessoas com destaque na direita.”

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