15 de novembro, de 2021 | 19:53

Quanto de nicotina tem um cigarro e como influencia sua dependência?

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a Nicotina é a droga psicoativa responsável pela dependência no cigarro e os demais derivados do tabaco (como charutos, cachimbo, narguilé, entre outros).

A sensação provocada pela substância é de bem-estar, o que faz com que o indivíduo se torne dependente. No entanto, caso haja a ruptura do consumo de nicotina, a crise de abstinência pode aparecer e, justamente por isso, é fundamental buscar uma unidade especializada, a fim de lidar com essa situação da melhor forma possível.

O teor de nicotina encontrada no cigarro varia entre 10 mg, por grama de tabaco, até 19 mg por grama de tabaco, sendo que quanto mais vezes ela for consumida, maior será a "adaptação" do cérebro do indivíduo à presença da substância.

Isto é, à medida que o consumo ocorre, o corpo se "acostuma" com a nicotina presente no Sistema Nervoso Central. Torna-se, podemos assim dizer, um "novo normal" para o SNC. Dessa maneira, quando há a ausência da nicotina, o corpo passa a sofrer com a abstinência, e aqui o indivíduo tende a ter crises de ansiedade, fissura, mal-estar, etc., igualmente acontece no caso de outras dependências químicas, como abstinência de álcool, MD droga, entre outros.

Outro dado alarmante é que o cigarro eletrônico pode ser visto como algo ainda mais perigoso no que diz respeito ao consumo de nicotina. Isso porque embora ele seja vendido como uma "alternativa" para os dependentes do cigarro convencional, a nicotina ainda está presente no mesmo.

E se porventura o dependente ficar sem o seu cigarro eletrônico, ele recorrerá a outras possibilidades da mesma forma, mergulhando no consumo do cigarro, charuto, entre outros tipos de derivados do tabaco.

Além disso, o cigarro eletrônico pode instigar jovens que nunca fumaram a experimentá-lo. Por isso é fundamental ficar atento a isso. Afinal, a nicotina presente em qualquer tipo de cigarro é a responsável pela dependência química.

E uma vez dependente, o indivíduo quererá consumir cada vez mais a droga, expondo o seu corpo a substâncias químicas cancerígenas e perigosas.