27 de outubro, de 2021 | 14:32
A sadia convivência entre gerações
Aline Rodrigues *
Você já parou para pensar que muitos conflitos entre gerações poderiam ser minimizados, se apenas uma coisa fosse levada em consideração? Sim! Apenas uma coisa: a forma de ver o outro! Não se precisa de muito para viver a harmonia tão sonhada e desejada entre as gerações. Em todos os lugares esbarramos” em pessoas que não pertencem à nossa geração. Assim acontece em casa, entre pais, filhos e avós; no trabalho, entre as gerações X,Y,Z e os Baby boomers”; na vizinhança, na igreja, no hospital. Quem nunca foi atendido por um médico e saiu do consultório dizendo que ele era ultrapassado ou inovador demais?Percebe que não tem saída? Sempre estaremos convivendo com pessoas de gerações diferentes da nossa, isso é inevitável.
Diante dessa realidade e de um país, uma sociedade, que envelhece, e graças a Deus, os idosos se tornam uma geração ainda mais comum em nosso meio , não poderíamos considerar que a forma de ver o outro é o ponto que minimizaria muitos desses conflitos entre gerações?
Muitos desses conflitos, seja no âmbito organizacional, seja familiar, ocorrem devido à rotulação e ao enrijecimento no como lanço o meu olhar em direção ao outro”, muitas vezes, cingindo ou vendando os olhos e os ouvidos para tudo o que o outro traz, pelo simples fato de prejulgar que ele seja ultrapassado ou inovador, criador ou sonhador. Na verdade, em ambas as situações o que temos são apenas pessoas! Se passarmos a olhar o outro como uma pessoa, e a vermos que dentro da realidade dela existe uma experiência e uma percepção que pode acrescentar à nossa vida, e que assim como nós deve ser respeitada, as relações melhorariam exponencialmente.
Sempre será relevante ouvir
as histórias dos mais velhos,
pois eles nos mostram que temos
uma história e uma trajetória”
Afinal de contas, não seria nada interessante e nem haveria tanto crescimento e consolidação, se no mundo existissem apenas revolucionários e desbravadores. Quem ficaria para contar a história e nos passar caminhos alternativos que aprenderam com experiências malsucedidas? Quem manteria o que foi criado e desbravado? Assim como poderíamos pensar em um mundo mais estável”, o que seria desse povo? Como os novos caminhos e horizontes se abririam, se ninguém se lançasse a desbravar esse caminho?
A construção de uma sociedade bem-sucedida e capaz de atravessar o tempo e suas intempéries, depende do diálogo entre as gerações, dessa boa relação. Sendo assim, sempre será relevante ouvir as histórias dos mais velhos, pois eles nos mostram que temos uma história e uma trajetória, assim como ouvir as ideias e criações dos mais jovens, que darão aquele brilho e encorajamento necessários para desbravar um novo horizonte. O diálogo entre as gerações é como duas asas que, trabalhando juntas, são capazes de atravessar largos oceanos.
* Psicóloga, especialista em saúde mental e missionária da Comunidade Canção Nova. Atua com Terapia Cognitiva Comportamental; no campo acadêmico, clínico e empresarial.
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Tião Aranha
27 de outubro, 2021 | 16:03O homem quando age de maneira irracional, está agindo como se fosse um animal, aí não tem rédea nem freio. Salmo 32, do rei Davi. Risos. E a geração Danoninho?!”