
17 de outubro, de 2021 | 10:00
É preciso saber escolher o seguro para se resguardar de imprevistos causados por fenômenos da natureza
Arquivo DA
Queda de árvore sobre veículos é apenas um dos acidentes que podem acontecer durante o período chuvoso

O período chuvoso, que está apenas começando, traz grandes preocupações para os proprietários de veículos, já que as tempestades e ventanias muitas vezes causam alagamentos e quedas de árvores. Isso acende o alerta vermelho para o risco de ter o carro danificado e talvez até chegar a uma perda total. Nessas horas ter um seguro automotivo pode aliviar a consciência, mas é importante saber se o tipo contratado irá cobrir os danos e quais as condições para esse ressarcimento.
Para ter a cobertura contra danos referentes aos fenômenos da natureza, Sheila Acoroni Gomes Franco, corretora de seguros que atua em Coronel Fabriciano, explica que o seguro é uma forma de proteger o patrimônio e a cobertura mais completa é chamada de compreensiva”, na qual é incluído colisão, incêndio, roubo e furto. A cobertura compreensiva indeniza o segurado dos prejuízos que venha a sofrer em consequência de danos materiais, causados ao veículo segurado, provenientes dos riscos cobertos”, explicou.
Os serviços e os benefícios estão vinculados ao tipo de veículo, ao modelo, à região e às condições de contratação. Mas geralmente os riscos cobertos, são: queda acidental, sobre o veículo, de qualquer agente externo, desde que este não seja parte do veículo ou não esteja afixado; Raio e suas consequências; Submersão parcial ou total do veículo em água doce, proveniente de enchentes ou inundações, inclusive de veículos guardados no subsolo; Danos provenientes de granizo, furacão e terremoto.
Em caso de alagamento é importante o motorista não forçar a passagem no trecho alagado, pois neste caso o sinistro não será por causa do alagamento e sim por problemas mecânicos no carro. Quando às vezes o carro desliga e o motorista tenta ligar novamente, entra água no motor. Em todos os casos de clientes que eu atendi, o primordial foi focar na segurança. Por exemplo, se a pessoa já sabe que um local está inundado, é tentar mudar a rota, sair do local. E se isso não for possível, tentar sair do veículo em segurança ou aguardar em um local seguro”, reforçou a corretora.
Indenização
Outra dúvida muito frequente entre os motoristas é quando o carro será reparado ou condenado por perda total, diante do prejuízo causado pela natureza. Sheila Acoroni detalha que, após o acionamento do sinistro, a seguradora direciona o perito à oficina para realizar a avaliação dos danos ao veículo. E é repassado ao analista do processo que irá verificar se dá prosseguimento com indenização integral ou perda parcial conforme contrato de seguro e de acordo com as condições gerais de cada seguradora”, detalha.
Além disso, há dois tipos de indenização. A integral, paga quando os prejuízos e/ou as despesas decorrentes do conserto do veículo forem iguais ou superiores a 75% do valor contratado. E a indenização parcial, paga em caso de reparação do bem ou reposição de despesas, que não atingem 75% do valor contratado, decorrentes de dano ao veículo.
Para não ficar no prejuízo
A correta destaca que não há como estipular a diferença de valores, pois há variações sobre o modelo do veículo e principalmente conforme o perfil do motorista, como idade, se é casado ou solteiro. Por isso é essencial respeitar as informações prestadas na hora de preencher o formulário do seguro.
Também é preciso tirar todas as dúvidas na hora da contratação. Importante verificar se as coberturas contratadas estão de acordo com as suas necessidades, trazendo assim segurança e tranquilidade no momento do sinistro. Mas atualmente os clientes procuram segurança para ele e sua família e a maioria que contrata seguro de automóvel na corretora prefere o mais completo”, ressaltou Sheila.
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