06 de outubro, de 2021 | 16:39
Celinho Sintrocel cobra fiscalização de direitos trabalhistas na Buser
Divulgação
Deputado se reuniu com representantes da categoria e com superintendente do Trabalho e Emprego em Minas Gerais
Deputado se reuniu com representantes da categoria e com superintendente do Trabalho e Emprego em Minas Gerais
Denúncias feitas por entidades sindicais acerca da precarização das relações de trabalho feitas pela empresa Buser Brasil Tecnologia LTDA motivaram uma reunião entre autoridades nesta semana. Conforme a assessoria de Comunicação do deputado estadual Celinho Sintrocel (PCdoB), ele tratou do tema com o superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, João Carlos Gontijo Amorim; acompanhando pelo presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (FETTROMINAS), Erivaldo Adami; e de Wanderson Epifânio Silva, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Ouro Preto.
Na reunião realizada na terça-feira (5), o deputado abordou sobre o papel que a superintendência cumpre para a manutenção dos empregos e dos direitos trabalhistas, a importância de uma maior proximidade e de uma parceria assertiva entre a Superintendência e a Comissão de Trabalho da Assembleia. Já os sindicalistas apresentaram documentos que mostram as péssimas condições de trabalho e a ausência de relações trabalhistas regulares e formais na empresa de tecnologia”, divulgou a assessoria do parlamentar.
Erivaldo Adami destacou que a Buser não contrata ninguém, não cumpre a convenção coletiva da categoria e, em muitos casos, os trabalhadores utilizados pela empresa estão sujeitos a condições de trabalho análogas à escravidão”.
Solicitação
Ainda conforme a nota da assessoria, o deputado solicitou ao superintendente uma certidão informando o número de trabalhadores empregados pela Buser, inscritos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no Brasil e em Minas Gerais. A Buser não contrata motoristas e repete todo dia por aí que tem mais de 18 mil empregados. Esse assunto precisa ser esclarecido, isso não pode ficar no disse-me-disse”, apontou Celinho.
O superintendente João Carlos se comprometeu a encaminhar internamente o assunto e tomar as devidas providências. Ficou acertada uma próxima reunião para que a superintendência possa informar os encaminhamentos tomados e o calendário de ações.
Fiscalização
Celinho sugeriu ainda o estudo da possibilidade de um convênio entre a Superintendência e órgãos como Polícia Rodoviária Estadual (PRE), com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG), para que essas instituições possam se integrar à fiscalização das condições de trabalho dos motoristas de veículos de transporte de passageiros utilizados pelo aplicativo Buser.
Creio que um convênio nesse sentido será um grande avanço. Vamos aumentar o contingente de fiscalização de temas trabalhistas relevantes como a jornada de trabalho, condições ergonômicas, carteira assinada, descanso regular entre outros direitos e benefícios”, defendeu o deputado.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Cidadão
07 de outubro, 2021 | 10:49E ha ainda quem defenda políticos como esse, que só se preocupa com as grandes empresas. Agora usa esse argumento fajuto de proteção de direitos trabalhistas, ainda bem que o povo esta acordando, políticos como esses serão extirpados da vida publica, na próxima eleição, se Deus quiser!!!!”
De Olho
07 de outubro, 2021 | 07:52Esse deputado, assim como a Deputada Rosângela, nunca representaram os interesses dos munícipes da região do Vale do Aço, e sim, os próprios interesses. Triste. Como consegue se reelegerem?”
Aldany
07 de outubro, 2021 | 06:10Celinho pode até ser traíra, mas estou com ele sempre!”
José Geraldo
07 de outubro, 2021 | 05:27Deputado só está defendendo os interesses das empresas de ônibus.”
Thiago
06 de outubro, 2021 | 22:14Só quer imposto esse senhor.
Um absurdo!!!
Queria ver ele fazendo um bem pra sociedade em geral de forma coletiva e não taxar a sociedade com mais esse absurdo.”