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28 de setembro, de 2021 | 14:19

Pequenos negócios ainda registram queda no faturamento e se recuperam gradativamente

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Divulgação
Pesquisa do Sebrae e da FGV mostra que indicadores do segmento apresentaram uma leve melhora em setembro, mas os impactos da crise ainda são sentidos pela maioriaPesquisa do Sebrae e da FGV mostra que indicadores do segmento apresentaram uma leve melhora em setembro, mas os impactos da crise ainda são sentidos pela maioria

Os microempreendedores individuais (MEI), as micros e pequenas empresas (MPE) de Minas Gerais estão recuperando gradativamente o faturamento e a capacidade de arcar com seus compromissos financeiros, como mostra a 12ª edição da pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getulio Vargas, entre os dias 27 de agosto e 1º de setembro. A amostra nacional da pesquisa foi de 6.104 respondentes, sendo 440 de Minas Gerais.

A queda no faturamento continua sendo uma realidade para a maioria dos empresários (70%), mas houve uma redução de oito pontos percentuais nesse indicador em relação à 11ª edição da pesquisa. Já em sentido oposto, o percentual dos que registraram aumento no faturamento dobrou: de 7% para 14%.

“Temos acompanhado uma recuperação lenta, mas constante, do segmento. Os empresários seguem com um volume de vendas 32% menor em relação ao período pré-pandemia, mas também neste indicador percebemos uma melhora de 10 pontos percentuais para baixo”, afirma Afonso Maria Rocha, superintendente do Sebrae Minas.

Apesar da retomada gradativa das vendas, o aumento dos custos relacionados à operação dos negócios tem impactado em cheio os MEI e as MPE. Os principais vilões para os pequenos negócios mineiros nesse momento desafiador para a economia brasileira são os custos dos insumos/mercadorias, indicados por 42% dos entrevistados; dos combustíveis, 24%; do aluguel, 13% e da energia elétrica, 7%.

Endividamento

O percentual de pequenos negócios com dívidas/empréstimos em atraso recuou cinco pontos percentuais em agosto (30%) em relação a maio (35%). Já os que afirmam estar com as dívidas/empréstimos em dia passaram de 33%, em maio, para 36%, em agosto.

A pesquisa também indica uma estabilização na corrida pelo crédito. Em maio, 45% dos entrevistados afirmaram ter buscado empréstimo desde o início da crise sanitária, contra 47% na edição atual do estudo. Mais da metade dos empresários, tanto em maio (53%), quanto em agosto (54%), conseguiram acessar crédito. E a maioria dos entrevistados (56%) da edição atual da pesquisa buscou empréstimo neste ano.

Pix avança

A 12ª pesquisa ‘O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios’ traz um dado inédito, de utilização do PIX pelos pequenos negócios, para a realização de vendas. Sete em cada 10 empresas, 74% mais precisamente, utilizam o PIX para essa finalidade, percentual bem próximo ao da média brasileira, de 77%. Segundo a pesquisa, o PIX ainda responde por menos de 25% do faturamento de mais da metade (53%) dos entrevistados.

A pesquisa também mostra que o uso da nota fiscal eletrônica ainda não é realidade para 40% dos entrevistados. Cerca de um terço dos empresários afirma usar a nota fiscal eletrônica na venda de serviços e 15% na venda de bens. Apenas 12% afirmaram utilizar em ambas as situações de venda.
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