21 de setembro, de 2021 | 15:59

Investigações do assassinato de Jhone Neves duraram 8 meses

Polícia civil divulga resultado da apuração do homicídio ocorrido no início do ano no bairro Limoeiro, em Ipatinga

Divulgação Polícia Civil
Os dois acusados em imagens de câmeras de segurança realizadas no dia do assassinatoOs dois acusados em imagens de câmeras de segurança realizadas no dia do assassinato

A Delegacia de Homicídios de Ipatinga divulgou nesta terça-feira (21) o teor das investigações sobre o assassinato de Jhone Neves de Oliveira, de 31 anos, crime registrado em 24 de janeiro passado. Os dois envolvidos, I.R.G.S. e F.R.S.J., ambos com 28 anos, já estão presos e foram denunciados pelo Ministério Público pelo crime, como já divulgou o Diário do Aço.

As investigações da execução de Jhone Neves, morto a tiros no bairro Limoeiro depois de uma briga de bar, duraram cerca de oito meses. Para a prisão de I.R., que estava foragido, os policiais utilizaram até de interceptação telefônica.

O acusado, segundo a Polícia Civil, integra uma organização criminosa com atuação interestadual, abrangendo Minas Gerais e Bahia. Justamente na Bahia, I.R. permaneceu escondido por sete meses após a prática do homicídio, chegando a trocar tiros com a polícia baiana na cidade de Porto Seguro.

Os policiais civis de Ipatinga conseguiram mandados de prisão temporária contra os dois envolvidos no assassinato de Jhone Neves. No dia 20 de agosto, os policiais realizaram operação que resultou na prisão do foragido I.R. que ainda foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.

Os PCs encontraram entorpecentes no esconderijo do indivíduo procurado pela polícia. A prisão temporária foi convertida pela Justiça em preventiva. Os dois acusados foram filmados por câmeras de segurança no dia do crime. Eles estavam em um carro que seria roubado e estava clonado.

Com a prisão do foragido, os policiais mineiros atenderam ao pedido de cooperação da Polícia Civil da Bahia, onde tramita um inquérito no qual se deu a apreensão de dois fuzis, farta munição e oito carregadores das armas, bem como quatro quilos de cocaína, pertencentes à organização criminosa. Em Ipatinga havia um braço da quadrilha baiana.

Divulgação

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