02 de setembro, de 2021 | 09:09
Em meio à crise hídrica, Copasa descarta possibilidade de racionamento de água
Apesar da crise hídrica que atinge todo o país e agrava o funcionamento do sistema de abastecimento de energia no Brasil, a Copasa afirma normalidade no fornecimento de água no Vale do Aço e ainda não considera a necessidade de racionamento na distribuição. Entretanto, a companhia reforça sobre a importância do uso racional da água durante todo o ano.
Segundo informações do Serviço Geológico do Brasil (SGB), divulgado esta semana pela Agência Brasil, a previsão que este ano hidrológico (definição dada ao período de chuvas) fique entre os anos mais secos da série histórica em diversas localidades em comparação com os anos hidrológicos anteriores. Mas pelo fato da estiagem de 2021 estar associada aos déficits dos anos anteriores, é esperado um agravamento do risco hídrico.
O SGB divulgou que a estiagem deste ano vem gerando problemas de armazenamento nos reservatórios, geração de energia, navegação e ameaças ao abastecimento público de água. Mas no Vale do Aço a Copasa informa que, mesmo neste período de seca, o abastecimento de água tratada na região está sendo realizado normalmente e, até o momento, está descartada qualquer situação de racionamento. A água que abastece a maior parte da área urbana do Vale do Aço é extraída de poços profundos em um aquífero aluvionar localizado entre os bairros Mangueiras e Amaro Lanari, em Coronel Fabriciano.
A companhia esclarece que informações sobre eventual rodízio no abastecimento são divulgadas, previamente, por meio do site da empresa e pela imprensa local. E o uso racional da água é sempre muito importante, em qualquer estação do ano. Atitudes simples, como lavar o carro com balde de água no lugar da mangueira; deixar a torneira fechada enquanto escova os dentes; tomar banhos rápidos; molhar plantas com regador e não lavar o passeio com água tratada fazem muita diferença”, elenca a companhia.
Energia racionada
Por causa da crise hídrica, começou a valer ontem e segue até abril de 2022 a bandeira tarifária escassez hídrica”, criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A nova bandeira adiciona R$ 14,20 às faturas para cada 100 kW/h consumidos, uma alta de 49,63% em relação à bandeira vermelha patamar 2, que até agora era a mais alta do sistema e estava em vigor nos últimos meses.
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