30 de agosto, de 2021 | 13:33
Homem que liderava movimento antimáscara morre vítima da covid-19 nos EUA
Caleb Wallace, de 30 anos, liderava um movimento atípico nos Estados Unidos: antimáscara de proteção à covid-19. Caleb dizia que as máscaras são ineficazes contra a infecção com o coronavírus, que causa a covid-19; O uso, entretanto, é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Caleb anunciou que estava com covid-19 em 30 de julho e em agosto a mulher dele, Jessica Wallace, lançou uma campanha para conseguir recursos e pagar os custos do atendimento.
Agora, Jéssica confirmou a morte para encerrar a campanha. Caleb fundou o grupo The San Angelo Freedom Defenders” (Defensores da Liberdade de San Angelo, em português).
Ele organizou comício e fez diversas publicações para defender a liberdade” de não usar máscara. O jornal Huffington Post divulgou que Caleb teve covid-19 em 19 de julho, mas tentou a automedicação, até que o estado de saúde piorou.
O entendimento dos médicos, divulgado pelos jornais, e confirmado por Jessica, é que Caleb demorou para fazer testes, pois não queria entrar para as estatísticas da doença. Jessica está grávida de uma criança, que deve nascer no mês de setembro. O casal já tem três filhas.
Por que usar máscara?
Os médicos explicam que o coronavírus SARS-Cov-2, é transmitido principalmente por meio do contato com pequenas gotículas que contêm o vírus e são expelidas por pessoas infectadas. Essas gotículas contaminadas entram em contato com as vias aéreas, e o coronavírus pode começar a se multiplicar no corpo da pessoa.
Portanto, o uso de máscaras é apontado como medida de proteção tanto para a pessoa que a usa quanto para as pessoas ao redor. As máscaras funcionam como barreira física para liberação das gotículas no ar quando há tosse, espirros e até mesmo durante conversas.
Máscaras, que devem seguir padrões e normas técnicas e sempre serem higienizadas ou trocadas, são importantes principalmente em locais onde não é possível manter uma distância mínima de segurança. Também servem como barreira para evitar que, sem querer, as pessoas levem institivamente as mãos eventualmente contaminadas à boca, nariz ou olho.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
















Marcelo Costa
31 de agosto, 2021 | 08:25José Newton, o seu comentário está eivado de ignorância e desconhecimento. Os vírus não saem por aí voando para passar nos "buracos" ou nas "crateras" das máscaras. Eles precisam ser transformados em gotículas de saliva ou coisa parecida. Essas sim, ficam retidas nas máscaras que atendem aos padrões. Nesse contexto, uma pessoa a dois metros de outra que tosse sem máscara será exposta a 10.000 vezes mais gotículas desse tipo do que se estivesse usando uma máscara. Isso sem contar que quanto mais falamos, mais gotículas de saliva são expelidas para o ambiente.”
Jose Newton Starling Moreira
31 de agosto, 2021 | 07:49Já experimentou colocar uma lupa possante no tecido das máscaras? Você não verá alguns buracos, verá é milhares de crateras. Numa única cratera passa uns 10 milhões de vírus ao falar, tossir. A verdadeira proteção pesquise fotos de cientistas em laboratórios pesquisando vírus. 100% coberto por mantas e máscaras de vidros.”