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24 de agosto, de 2021 | 17:41

Levado a julgamento pela morte da ex-mulher em Ipaba, homem é sentenciado a 30 anos de reclusão

Reprodução
Homem que matou a mulher a facadas em Ipaba é sentenciado a 30 anos de cadeia Homem que matou a mulher a facadas em Ipaba é sentenciado a 30 anos de cadeia

O Tribunal do Júri julgou nesta terça-feira (24) o caso de Marcélio de Almeida Souza, de 46 anos, que foi considerado culpado pela morte de sua ex-mulher, Alaide Pereira de Souza, de 44 anos. O homem foi sentenciado com todas as qualificadoras, a 30 anos de reclusão.

A mulher foi assassinada na madrugada de 30 de dezembro de 2020, com um golpe de faca no pescoço, desferido por Marcélio, que em seguida também tentou se matar.

Socorrido com vida, sobreviveu e disse que cometeu o crime por se sentir humilhado pela mulher. Ela havia pedido a separação e o ex-marido não concordava com a divisão de bens do casal.

A sessão do Júri foi presidida pelo juiz João Paulo Junior, da Vara de Execuções Penais da Comarca de Ipatinga. O promotor de Justiça Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, que atuou na acusação durante a realização do Júri Popular, explicou que todas as qualificadoras foram aceitas. “O réu foi sentenciado por homicídio quadruplamente qualificado majorado, 30 anos de reclusão, um recorde na comarca de Ipatinga para um crime único”, afirmou o promotor em entrevista ao Diário do Aço.

O advogado Rodrigo Márcio atuou na defesa do réu, em parceria com o advogado Mateus Gomes Martins Coelho e anunciou que irá recorrer da sentença.

Arrependido

Na época do crime, conforme noticiado pelo Diário do Aço, dois filhos do casal estavam na residência e dormiam.

Quando acordaram a mãe já tinha sido esfaqueada. Na entrevista ao jornal, Marcélio informou que conviveu com Alaíde mais de 20 anos, com quem teve dois filhos, um com 19 anos e outro com 23 anos.

Sobre o motivo que o levou a matar a ex-companheira, o homem afirmou ter sido a mistura da insatisfação com a perda de tudo o que conseguiu conquistar ao longo de duas décadas com a humilhação.

“Foi uma vida de mais de 20 anos trabalhados. Ela tirou tudo, levou casa, móveis, ficava de provocação comigo. Era humilhação com a minha cara e perdi a paciência com tanto abuso. Eu não suportei e, infelizmente, estou arrependido, não aguentei segurar tanta humilhação”, disse à época.
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Comentários

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Ta Falado

24 de agosto, 2021 | 20:10

“?tima notícia. Mais é uma pena porque daqui a pouco ele vai estar na rua”

José Geraldo Facundes

24 de agosto, 2021 | 17:57

“Também aguardamos daquele que fez tanta barbaridade com a enfermeira”

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