12 de agosto, de 2021 | 10:00

Período de seca não atinge operação em Sá Carvalho, garante Cemig

Brasil vive pior estiagem dos últimos 91 anos e Cemig orienta sobre economia de energia

Alex Ferreira
Reservatório das usinas da região não prejudica o abastecimento localReservatório das usinas da região não prejudica o abastecimento local

A Usina Hidrelétrica de Sá Carvalho, localizada em Antônio Dias, operou na última semana com índice de 27% a 55% do volume útil do reservatório formado pelo represamento do rio Piracicaba. A Cemig explica que a usina é do tipo fio d’água, ou seja, um reservatório de porte muito reduzido que não é capaz de fazer a regularização de vazões.

Para este tipo de usina, o conceito de nível do reservatório não é significativo para avaliação da disponibilidade hídrica e por isso uma eventual estiagem não prejudica a disponibilidade de energia na região.

A empresa esclarece, ainda, que o abastecimento elétrico no Brasil vem de um sistema que é interligado, o Sistema Interligado Nacional (SIN), que garante o suprimento energético como um todo. Desta forma, o abastecimento energético não é uma questão regional, mas resultado de uma gestão nacional coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS).

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), mesmo com a crise hídrica enfrentada pelo Brasil este ano, quando o país passa pelo pior nível de chuvas dos últimos 91 anos, não há indicação de falta de recursos para o atendimento da carga de energia do país em 2021.

Apesar disso, a companhia já atua, rotineiramente, no incentivo ao consumo consciente de energia para os cerca de 8,7 milhões de clientes de sua área de concessão. A Cemig promove iniciativas que reduzem o consumo e conscientizam os consumidores sobre o desperdício de energia elétrica, por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE). Somente no ano de 2020, o PEE investiu mais de R$ 52 milhões em projetos em toda a área de concessão da companhia.

Economia de energia

A Cemig também reforça que a população precisa criar hábitos para economizar e reduzir o valor da conta e como isso aliviar a carga no sistema elétrico. As pessoas devem ter uma atenção especial ao chuveiro elétrico. Em função da sua elevada potência, esse equipamento pode representar até 30% da fatura de energia.

“O consumo de energia depende de duas variáveis: da potência do equipamento (medida em watts) e do tempo de utilização. Como está mais frio e as pessoas tendem a utilizar o chuveiro em sua potência máxima, a melhor forma de economizar é reduzindo o tempo de banho. Como o consumo deste equipamento é muito representativo, uma redução no tempo de uso trará uma economia significativa”, explica o engenheiro de Eficiência Energética da Cemig, Thiago Batista.

Ele também destaca que os clientes devem avaliar a possibilidade de instalação de um sistema de aquecimento solar, uma vez que o custo desse tipo de equipamento pode se pagar em pouco tempo com a redução do consumo de energia pelo chuveiro elétrico.

Outro equipamento que merece atenção é a geladeira. Geralmente é o segundo equipamento que mais consome energia em uma residência em virtude do “abre e fecha” ao longo do dia. Uma geladeira em bom estado de uso funciona 12 horas por dia, ou seja, 360 horas por mês. “É muito importante lembrar que alimentos ainda quentes não devem ser armazenados no eletrodoméstico, pois isso sobrecarrega o aparelho e consequentemente aumenta o consumo. Cuidados como esses podem colaborar para a economia no final do mês”, reforça.

Como muitas pessoas ainda trabalham em casa, as famílias precisam ficar atentas ao consumo de computadores e periféricos. Ao se ausentar por curto período de tempo, o monitor deve ser desligado. Outros componentes, como impressoras e caixas de som também devem ficar desligados, quando o computador não estiver sendo utilizado.
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