02 de agosto, de 2021 | 16:49

Inezita Barroso, um ícone da cultura popular brasileira

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Inezita Barroso foi uma artista multifaces e deixou um legado artístico imensurávelInezita Barroso foi uma artista multifaces e deixou um legado artístico imensurável

Nascida Ignez Magdalena Aranha de Lima, em 4 de março de 1925, a cantora, atriz, instrumentista, bibliotecária, folclorista, professora e apresentadora, ficou conhecida pelo grande público como Inezita Barroso, sobrenome este que adotou ao se casar, em 1947, aos 22 anos, com o advogado cearense Adolfo Cabral Barroso.

Vinda de uma família abastada, Inezita era apaixonada pela cultura e, principalmente, pela música brasileira. Ela começou a cantar e tocar violão e viola desde pequena, com sete anos. Estudiosa, matriculou-se no Conservatório e aprendeu piano. Foi aluna da primeira turma da graduação em Biblioteconomia da USP, formando-se antes de se tornar cantora profissional.

Com o primeiro disco, vieram também os primeiros sucessos: o clássico samba “Ronda” e a caipiríssima “Moda da Pinga”, que se tornou a mais célebre das interpretações, sem falar da clássica “Lampião de Gás”. Inezita ultrapassou a marca de cinquenta anos de carreira e de oitenta discos gravados, entre 78 rpm, vinil e CDs. No início da década de 80, começou a comandar o programa de música caipira “Viola, Minha Viola”, na TV Cultura, programa que apresentou até o fim de sua vida. No SBT ela teve um programa musical que ia ao ar aos domingos de manhã e que levava o seu nome.

Outras artes

Inezita Barroso foi reconhecida também como atriz de teatro e cinema. Por onde atuou, ela ganhou prêmios importantes. Ela ainda arranjava um espaço na agenda para dar aulas de Folclore e até a sua morte lecionou nas faculdades Unifai e Unicapital. As apresentações de Inezita Barroso em países latino-americanos e africanos criaram uma aura de sucesso para a cantora, indicada para o Grammy sul-africano na categoria de artistas vocais populares internacionais e regionais.

A jornada de Inezita Barroso por este mundo terminou no dia 8 de março, um domingo de 2015, às 22h, quando a estrela da música caipira faleceu aos 90 anos, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ela deixa um legado inestimável à cultura brasileira.
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