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02 de agosto, de 2021 | 08:54

Hospital Márcio Cunha realiza primeira cirurgia de tireoide do Vale do Aço, sem corte no pescoço

Divulgação
Procedimento feito por videocirurgia traz mais conforto e segurança aos pacientes Procedimento feito por videocirurgia traz mais conforto e segurança aos pacientes

A servidora pública, Lídia Armond da Cunha Ribeiro, de 38 anos, foi a primeira pessoa do Vale do Aço a passar por uma cirurgia de retirada da tireoide sem a necessidade de cortes no pescoço. O procedimento conhecido como tireoidectomia transoral foi realizado no Hospital Márcio Cunha em Ipatinga, administrado pela Fundação São Francisco Xavier, no último dia 28 de julho. A informação é da assessoria de comunicação da instituição.

Conforme a nota, a Tireoidectoma Transoral endoscópica por acesso vestibular (TOETVA), é uma técnica cirúrgica para o tratamento de doenças na tireoide.

“Ao contrário de outras técnicas invasivas, a TOETVA não necessita de corte na região cervical, não ocasionando cicatriz. Além de causar menos dor e desconforto após a operação, o método possui grande vantagem estética”, explica o cirurgião de cabeça e pescoço da Fundação São Francisco Xavier, Clineu Gaspar Hernandes Junior, que foi responsável por conduzir a cirurgia.

O cirurgião esclarece que a técnica de retirada da tireoide por via transoral é minimamente invasiva. “Ela é realizada por meio de três pequenos cortes (de 5 a 10 mm) entre o lábio inferior e a gengiva inferior. O procedimento é feito com o auxílio de um equipamento de videocirurgia e possibilita remoção completa da glândula tireoide com segurança”. E acrescenta: “pela cirurgia convencional era feita uma incisão na região do pescoço o que acabava incomodando esteticamente alguns pacientes”.

A cirurgia, acrescenta Clineu Gaspar, é indicada para retirada de tireoides de volume pequeno com nódulos malignos menores do que 2 centímetros ou benignos menores do que 4 cm. Segundo o cirurgião, ainda são analisados outros critérios que levam em conta comorbidades, se tem ou não algum agravo na saúde, idade, entre outros.
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Equipe que atuou na intervenção cirúrgicaEquipe que atuou na intervenção cirúrgica

Descoberta

Lídia descobriu um câncer de tireoide no início de abril. Viúva e com um filho de 10 anos para criar, a servidora passou por momentos difíceis até chegar ao Hospital Márcio Cunha e ficar sabendo da nova técnica.

“O médico conversou comigo e me explicou sobre a nova cirurgia. Eu fiquei muito animada. Foi tudo muito tranquilo. Me internei no dia 28 e saí no dia 29 pela manhã porque fiquei em observação depois da cirurgia. Não senti nada. Deu tudo certo. Retiraram toda a tireoide. Estou sem dores e só tenho a agradecer a Deus e ao doutor que me operou”, comemora.

Uma das vantagens da cirurgia transoral é a ausência de cicatriz. “Pode parecer bobagem, mas muitos pacientes ficam com autoestima baixa com a cicatriz no pescoço. A gente conseguir proporcionar menos dor, segurança e estética são essenciais para o paciente”, comenta o cirurgião. Para Lídia foi muito especial tratar uma doença e ainda não ter a cicatriz. “Foi uma benção. Eu sou vaidosa, eu me cuido. Claro que faria a cirurgia convencional se fosse preciso, mas tudo foi muito bom. Além disso, quando não se tem a cicatriz, a gente não precisa ficar explicando o que ocorreu. Eu sou uma pessoa discreta”, revela.

Para Clineu Gaspar, a realização da cirurgia leva tecnologia e segurança à população da região de abrangência do Márcio Cunha e ainda confirma a importância do Hospital Márcio Cunha para o Vale do Aço e Minas Gerais. “É um marco não só para o Hospital, mas para todo o Vale do Aço, o leste de Minas e a região de abrangência do HMC. A técnica relativamente inovadora, minimamente invasiva com benefícios para o paciente nos coloca no mesmo patamar dos grandes centros que fazem essa cirurgia”, conclui.
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Comentários

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Fabrício Ferraz

02 de agosto, 2021 | 10:55

“Deus da a perfeição para os grandes guerreiro da saúde, que Deus abençoe todos em nome de Jesus Cristo”

José Cordeiro Neves

02 de agosto, 2021 | 10:17

“Parabéns para a Equipe Técnica pelo brilhante trabalho e para a Instituição por viabilizar a prática pioneira no Vale do Aço.
Que a paciente tenha total estabelecimento de sua saúde.”

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