31 de julho, de 2021 | 10:33

Duas vítimas do golpe do WhatsApp ficam sem R$ 8 mil no Vale do Aço

Dois casos de vítimas lesadas no golpe via WhatsApp foram registrados no Vale do Aço, neste fim de semana. As pessoas, uma de Ipatinga e a outra de Timóteo, foram enganadas por estelionatários se passando por filha ou sobrinha destas vítimas no aplicativo de mensagens. As vítimas não confirmaram a veracidade dos pedidos e fizeram transferências bancárias para as contas bancárias dos marginais.

Em Timóteo, uma mulher de 61 anos procurou a Polícia Militar para relatar que foi vítima de um golpe via WhatsApp. Há alguns dias, estelionatários se passaram pelo filho dela e pediram R$ 7.200 para pagar uma conta. A vítima acreditou que realmente estava falando com o filho diante algumas formas particulares em se expressar.

Com isso, ela foi convencida, se dirigiu à sua agência bancária e efetuou a transferência dos R$ 7,2 mil para o banco digital Pag Seguro, em nome de Raniel Vieira da Silva. A mulher só descobriu o golpe dias depois ao ter contato pessoal com o filho. O marginal depois ainda mandou mensagens zombando da vítima querendo mais dinheiro.

Ipatinga

A outra vítima dos golpistas foi uma mulher de 53 anos, moradora de Ipatinga. Ela procurou a PM no início da noite de sexta-feira (30) para relatar que ficou sem R$ 1.000 ao transferir o dinheiro a pedido de uma pessoa que se passou pela sobrinha dela.

A mulher foi contatada sexta-feira pelo WhatsApp por um estelionatário que se identificou como sobrinha dela. O golpista pediu R$ 500 por meio de transferência do PIX. A vítima atendeu ao pedido, porém pouco depois houve novo pedido do mesmo valor para a mesma conta no banco Santander, em nome de Naiara da Silva Rodrigues.

A suposta sobrinha disse que horas depois iria devolver a quantia emprestada. Por volta das 18h, a vítima procurou a jovem para saber sobre o dinheiro emprestado, quando descobriu que o Whatsapp da sobrinha havia sido clonado e golpistas se passaram por ela para pedir dinheiro com os contatos. Os dois casos foram encaminhados para investigação da Polícia Civil.

Modalidade de golpe é recorrente

Os prejuízos causados pelo golpe via whatsapp têm sido recorrentes. O golpe ocorre principalmente com quem nunca ouviu falar da possibilidade desse tipo de crime. A recomendação é que as pessoas conversem com seus familiares, principalmente idosos, para que evitem transferências bancárias, sem confirmar a autenticidade do pedido feito por familiares ou amigos.

A conta do whatsapp pode ser clonada de várias formas, a principal delas é quando uma pessoa clica em um link enviado pelos golpistas e permite acesso de terceiros ao telefone. A verificação em duas etapas deve ser ativada em todos os telefones e os códigos de segurança que aparecem na tela jamais devem ser informados a terceiros.

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