24 de junho, de 2021 | 09:00
IFMG trabalha implantação de mestrado profissional em engenharia de materiais
Arquivo DA
Diretor da instituição destaca que o apoio de empresas, dos entes públicos e da população será fundamental
(Bruna Lage - Repórter do Diário do Aço)
Diretor da instituição destaca que o apoio de empresas, dos entes públicos e da população será fundamentalA implantação de mestrado profissional em engenharia de materiais pode se tornar realidade em Ipatinga. A informação é do diretor do campus do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) no município, Alex de Andrade. Ele destaca que o apoio de empresas, dos entes públicos e da população será fundamental para que o projeto seja tirado do papel e que possa beneficiar uma grande fatia dos moradores, das empresas, uma vez que a região tem vocação industrial e a produção de tecnologia é fundamental para desenvolvimento do Vale do Aço.
Alex destaca que ele e demais representantes da unidade têm trabalhado junto à administração municipal, Câmara de Vereadores, deputados federais e empresas, para que o pleito seja concretizado e posteriormente aprovado pelo Ministério da Educação. A ideia é expandir nossa unidade, para que tenhamos uma oferta maior de cursos e consigamos realizar nossa missão no Vale do Aço de oferta de ensino público federal, cursos de qualidade para atender empresas, mercado de trabalho e a todos”, pontua.
O diretor explica que está em andamento uma proposta de mestrado profissional em engenharia de materiais, que será ofertado em Ipatinga, no IFMG. Já viabilizamos isso junto às demais unidades e estamos em conversas adiantadas. Atualmente o instituto oferece curso superior em engenharia elétrica e também cursos técnicos integrados ao ensino médio, de automação industrial e eletrotécnica”, salienta.
São objetivos do mestrado profissional: formar profissionais capazes de identificar problemas, propor soluções, desenvolver tecnologias produtos/processos inovadores, através da pesquisa aplicada, de modo a agregar valor a suas atividades, a produtos e processos, contribuindo com setor produtivo local, gerando um nível maior de competitividade e produtividade às empresas da região.
Ensino gratuito
O diretor do campus frisa que o serviço ofertado pelo IFMG é gratuito, possibilitado pelo governo federal e todo custo com pagamento de professores, técnicos e funcionamento, vem da União. Portanto, não existe cobrança de mensalidade, é como ocorre na escola pública municipal e estadual, o mesmo modelo também das universidades federais. O curso superior pode ser cursado por toda e qualquer pessoa que já tenha concluído o ensino médio, desde que participe de nosso processo seletivo ou do Enem. Já para o curso técnico integrado, podem participar alunos que estão terminando o 9º ano. Ou seja, vão cursar no IFMG o ensino médio, integrado ao técnico. A formação básica e técnica juntas durante o primeiro, segundo e terceiro ano”, detalha.
Tanto para o ensino técnico integrado quanto para a graduação, o IFMG obedece às leis de cotas: são cotas raciais e para pessoas oriundas de escolas públicas, de baixa renda, entre outros pontos. Mais informações podem ser obtidas por meio do site www.ifmg.edu.br/ipatinga.
No momento, não há inscrições abertas, entretanto no segundo semestre, por volta do mês de outubro, deverá ocorrer o processo para ingresso em 2022. Quem estiver terminando o 9º ano agora poderá tentar e também quem tiver terminando o 3º ano, para concorrer a uma vaga em engenharia elétrica. O técnico dura três anos e a graduação tem um tempo mínimo de cinco anos”, acrescenta Alex.
Investimentos
Para o diretor, no quesito ensino público federal, o investimento no Vale do Aço ainda é tímido. Acreditamos fortemente que a população merece maior oferta, uma vez que nossa região é importantíssima em nível nacional e estadual. E quando comparamos com outras regiões, como Zona da Mata e Triângulo Mineiro, além de instituto federal, eles têm uma universidade federal. Então, entendemos que o Vale do Aço ainda é carente neste sentido e investimentos devem ser feitos. A população deve atentar para isso, para que tenhamos essas melhores possibilidades de formação na região”, conclui.
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