20 de junho, de 2021 | 10:00
Turno da Usiminas será apreciado em assembleia nos próximos dias
Uma assembleia será promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Metalúrgicos de Ipatinga e Região (Sindipa) para tratar sobre o turno de trabalho na Usiminas. Segundo informado pelo sindicato, a apreciação da proposta será nesta semana, ainda sem dia definido. O atual modelo de jornada dos funcionários termina no dia 30 deste mês e poderá ser renovado ou não, a partir do voto dos funcionários. Não haverá outra opção de horário, somente o que está em vigor.
Da forma como está hoje, o esquema de trabalho, com turno de 12 horas durante quatro dias (sendo dois dias de 7h as 19h e dois 19h às 7h), com dois dias de folga, quatro de trabalho e seis dias de folga, sequencialmente, foi implantado em razão da pandemia da covid-19. O intuito era reduzir a quantidade de pessoas circulando na área da usina.
O Sindipa pediu uma audiência de mediação ao Ministério Público do Trabalho, que foi realizada na quinta-feira (18). Chegamos a um acordo e vamos convocar para a próxima semana uma assembleia para aqueles que trabalham de turno, para aprovar ou rejeitar a prorrogação do mesmo, até 31 de dezembro”, informou o presidente do Sindipa, Geraldo Magela Duarte, reeleito para o posto no dia 11 deste mês.
Ele acrescenta que o Sindipa defende um aumento do intervalo de lanche de 15 para 30 minutos e que a Usiminas ficou de analisar a situação. Defendemos ainda a garantia de não ter horas extras, ou seja, que os trabalhadores tenham a folga completa. Se o modelo atual foi bom ou não para os trabalhadores, vamos saber com o resultado da assembleia”, vislumbra.
Aglomeração
Para Magela, com a diminuição de revezamentos diários, o resultado é de menos aglomerações e pondera que o fim das horas extras é um ponto importante neste aspecto. Esperamos que os trabalhadores participem da assembleia e votem conforme sua vontade”, pediu o presidente.
Turno
O esquema de turno atual foi adotado no mês de março de 2021, quando a vacinação contra a covid-19 era ainda mais escassa. Atualmente, a imunização está estacionada em grupos de risco e faixas etárias na casa dos 50 anos. A grande maioria dos trabalhadores brasileiros em fase produtiva não está vacinada, seguindo a lógica estabelecida no Plano Nacional de Imunização. Sobre o turno, a Usiminas informou apenas que o tema será tratado nos próximos dias junto aos sindicatos.
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