09 de junho, de 2021 | 06:17

Auxílio emergencial será prorrogado por mais dois meses e pode ser estendido

A informação é do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que aponta custo de R$ 9 bilhões por mês aos cofres públicos

Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Ao custo de R$ 9 bilhões mensais, aos cofres mantidos pelos impostos pagos pelos brasileiros, o auxílio emergencial deverá ser mantido por mais dois meses e poderá ser estendido mais uma vez. A informação é do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Washington Costa - ASCOM/ME
O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou sobre o auxílio emergencial nesta terça-feira (8)O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou sobre o auxílio emergencial nesta terça-feira (8)


Nesta terça-feira (8), ao ser questionado sobre o auxílio, previsto para terminar em julho, o ministro disse que o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.

"Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais", afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres.

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, acrescentou.

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

"O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário", explicou.

O novo programa social que substituirá o Bolsa Família não foi detalhado pelo ministro durante a palestra. Segundo ele, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá "linhas conservadoras" e ficará dentro da regra de teto de gastos.

O ministro também disse que o governo estuda a criação de um fundo de para a erradicação da pobreza, que poderia ser abastecido com recursos de privatizações de empresas estatais. Durante sua fala, Guedes defendeu a venda de ativos públicos e citou sua expectativa quanto à aprovação, pelo Senado Federal, da venda da Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina. A privatização já foi aprovada na Câmara dos Deputados.

Sobre o programa de desestatizações, o ministro ainda mencionou o processo de venda dos Correios, de privatização da Cedae, a companhia de saneamento do estado do Rio de Janeiro, além da concessão recente de portos e aeroportos.
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