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08 de junho, de 2021 | 17:29

Biografia, saúde e história estão nas dicas de leitura

Aliado apenas à própria intuição, o cantor Ney Matogrosso abriu um caminho único na música brasileira. Enfrentou as intransigências do pai militar e os dogmas da Igreja Católica, sobreviveu aos anos de chumbo e à sombra da AIDS, manteve-se firme diante das promessas de riqueza do showbiz, das críticas a seu "canto de mulher" e da vigilância das censuras. O jornalista e biógrafo Julio Maria passou cinco anos perseguindo a trilha de Ney para contar a história de um dos personagens mais transformadores da cultura do país, em seu livro “Ney Matogrosso – A Biografia” (512 páginas, Editora Companhia das Letras).

‘Mix de seis’

Ao longo do estudo que David Servan-Schreiber elaborou com o Dr. Lorenzo Cohen no MD Anderson Cancer Center para escrever “Vida Anticâncer” (586 páginas, Editora Fontanar), emergiram seis grandes tópicos, chamados de ‘Mix de Seis’: amor e apoio social, controle do estresse, descanso, exercício físico, alimentação e prevenção de toxinas ambientais. Cada um desempenha um papel importante, mas são as sinergias criadas por este potente mix que podem trazer mudanças reais na saúde e no bem-estar do indivíduo, melhorando significativamente a qualidade de vida e auxiliando positivamente os tratamentos convencionais do câncer.

Histórias

Nas páginas de “Minhas Histórias dos Outros” (194 páginas, Editora Objetiva) desfilam momentos marcantes de um país que alterna depressão e euforia, desencanto e esperança. Zuenir Ventura traça um panorama que vai da ditadura militar à redemocratização, do atentado ao Riocentro à anistia, da revolução sexual à chegada da AIDS, dos anos dourados à explosão do narcotráfico. A trajetória de Mestre Zu, como é carinhosamente conhecido, começa na faculdade (entre professores como Manuel Bandeira, Alceu Amoroso Lima e Celso Cunha), continua nas redações de jornais, passa por Paris, Saint-Tropez, Cannes, Sintra, Lisboa, Viena e Havana, segue pelos labirintos das favelas cariocas e chega até a Amazônia, onde conhece Genésio Ferreira da Silva, testemunha-chave da morte do líder ambientalista Chico Mendes.


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