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29 de maio, de 2021 | 10:49

Estado orienta vacinação em novos grupos prioritários, como professores e trabalhadores da Educação

Fábio Marchetto
O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Bacchereti, explicou como se dá o avanço da vacinaçãoO secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Bacchereti, explicou como se dá o avanço da vacinação

O Governo de Minas orientou os municípios que já realizaram a vacinação dos grupos de pessoas com comorbidades – e que ainda possuem doses direcionas a este público sobrando em estoque – que avancem na imunização de outros grupos prioritários, como professores e trabalhadores da Educação, trabalhadores portuários e de aeroportos, população em situação de rua, entre outros, seguindo a ordem e os critérios do Plano Nacional de Imunização (PNI). A orientação foi publicada no Diário Oficial Minas Gerais, no dia 28.

O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Bacchereti, explicou, que o grupo de pessoas com comorbidades é mais complexo de ser acessado devido à necessidade de comprovação. Além disso, a orientação do Ministério da Saúde para a vacinação contra a covid-19 em pessoas com comorbidades é mais restritiva que as de outras campanhas, como a da gripe, por exemplo. E como o número de pessoas com doenças preexistentes é calculado com base no cadastro de imunização contra Influenza, algumas doses acabam sobrando.

“Para dar legitimidade a esta expansão da vacinação, foi feito um memorando circular orientando que os municípios que já vacinaram os grupos de comorbidades e sobraram doses em seu estoque, que avancem no processo seguindo a ordem do PNI. Com isso, nós vamos evitar que as doses de vacinas fiquem paradas e, consequentemente, acelerar o processo de imunização ampliando o grupo vacinal”, afirmou o secretário.

Grupos

A publicação no Diário Oficial orienta aos municípios que já atenderam os grupos acima citados e ainda possuem disponibilidade de doses poderão ampliar para os próximos grupos de prioridade, como pessoas com deficiência permanente (18 a 59 anos) sem cadastro no BPC; pessoas em situação de rua (18 a 59 anos); funcionários do Sistema de Privação de Liberdade, desde que realizado na unidade de saúde; completar 100% das Forças de Segurança, salvamento e armadas; e trabalhadores da educação do ensino infantil (creche, pré-escolas), seguindo as faixas de idade de 55 a 59 anos, 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos.

Comportamento da população

O secretário de Saúde também alertou, na entrevista à imprensa na semana que passou, a respeito da importância de a população mineira continuar com todas as medidas de higiene, distanciamento social e uso de máscaras como prevenção a uma possível terceira onda da doença. Essa conscientização, segundo ele, é a principal aliada ao trabalho realizado pelo estado de preparação e adequação do sistema de saúde.

“O comportamento da população é capaz de barrar qualquer nova cepa do vírus. Temos que lembrar que ele circula no contato interpessoal ou por estarmos juntos em algum ambiente sem usar máscara, sem higienizar a mão. Por isso a insistência nas medidas de prevenção. A terceira onda tem muito a ver com o comportamento da população. Esta nova cepa indiana tem um potencial de circulação no país e, associado à população perdendo o comportamento de distanciamento social, é muito perigosa ", explicou o médico Fábio Baccheretti.
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Comentários

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Reginaldo Ferreira Cordeiro

04 de junho, 2021 | 06:57

“Se a feirarte, as feiras livres, os bares e outros seguimentos que não são necessários o seu funcionamento continuarem como estão, em breve outros seguimentos que são de utilidade para a população pagarão o preço da vista grossa que vem sendo feita na região.”

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