10 de maio, de 2021 | 20:21

STF dá prazo para Anvisa detalhar documentos pendentes da Sputnik V

Decisão de Lewandowski veio com petição do governo do Maranhão

André Richter - Repórter da Agência Brasil
Divulgação
 Na América Latina, a Argentina aplica a vacina russa desde a véspera do natal de 2020 Na América Latina, a Argentina aplica a vacina russa desde a véspera do natal de 2020

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu hoje (10) prazo de 48 horas para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informe quais documentos estão faltando para análise definitiva do pedido de autorização para importação e aplicação da vacina Sputnik V, usada na imunização contra a covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

A decisão foi tomada a partir de uma petição protocolada pelo governo do Maranhão, que, em conjunto com outros estados, aguarda autorização da Anvisa para aplicação dos imunizantes.

“Preliminarmente, informe a Anvisa, em 48 horas, de maneira pormenorizada, quais os documentos faltantes para uma análise definitiva do pedido de autorização excepcional e temporária de importação e distribuição da vacina Sputnik V, subscrito pelo estado do Maranhão, sem prejuízo de franquear-lhe, de imediato, o pleno acesso aos autos do Processo SEI no 25351.908872/2021-00, o qual, segundo alega, tem sido obstado pela agência”, decidiu.

No dia 26 de abril, a Anvisa negou a autorização para a importação e o uso emergencial do imunizante russo. Ao analisar os documentos recebidos, a agência apontou uma série de problemas, entre eles, a falta de alguns documentos e a presença de adenovírus com capacidade de replicação no corpo dos pacientes que receberem doses da vacina.

Usada em vários países

Até o momento, 62 países no mundo aprovaram o uso da vacina russa Sputnik-V contra a covid-19. O imunizante teve o pedido de importação para o Brasil reprovado nesta segunda-feira (26), em uma reunião extraordinária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Primeira vacina contra o novo coronavírus a ser registrada no planeta, ainda em agosto de 2020, a Sputnik-V tem aprovação completa apenas na Rússia, onde foi desenvolvida pelo laboratório estatal Gamaleya.

Em todos os outros países, a autorização já obtida é a mesma que o fabricante buscava receber no Brasil, para uso emergencial, e que foi, nesse momento, reprovado. Na América Latina, a Argentina aplica a vacina russa desde a véspera do natal de 2020.
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Comentários

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Beto

10 de maio, 2021 | 21:17

“? simples. O STF deu prazo para aprovar a Sputnik V? Manda pro STF os documentos para eles assinarem e aprovarem. Mandar os outros aprovar é fácil.”

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