11 de abril, de 2021 | 09:00

Hoje é Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson

Divulgação
A data é usada para informar e esclarecer a sociedade sobre uma doença neurodegenerativaA data é usada para informar e esclarecer a sociedade sobre uma doença neurodegenerativa

Este domingo, 11 de abril, é o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson. A data é usada para informar e esclarecer a sociedade sobre uma doença neurodegenerativa, progressiva e sem cura, que chega muito antes de qualquer sintoma motor ou não motor. O lembrete é da Associação dos Parkisonianos de Ipatinga (ASPI), que promove o bem-estar dos portadores de Parkinson na cidade.

A ASPI destaca que promove anualmente a corrida do Parkinson, mas devido à pandemia, a associação fica impossibilitada de realizar o evento.

“Em tempos de pandemia, a vida do portador de Parkinson encontra-se muito dificultada. Impossibilitado de sair e promover seus tratamentos específicos, a doença progride a olhos vistos. A falta de exercícios físicos, a falta de interação social e a sua não inclusão entre os prioritários na fila de vacinação transformam a sua qualidade de vida”, aponta a associação.

Para mais informações sobre a Associação dos Parkisonianos de Ipatinga (ASPI), ligue para 31-99744-4891.

Sintomas

Entre os sintomas motores mais comuns da doença está o tremor de repouso, a rigidez nas pernas, braços e tronco; a perda do equilíbrio, enfraquecimento da voz, redução do tamanho da letra, lentidão e diminuição dos movimentos (bradiscinesia) e instabilidade postural. Dos sintomas não motores mais frequentes estão a depressão, a disfagia (dificuldades para mastigar e engolir), a perda do olfato, constipação intestinal muito frequente; a perda de sono, e por vezes a demência do Parkinson.

Causas

As causas da doença ainda são desconhecidas, mas em alguns casos podem estar relacionadas com fatores externos como alimentos contaminados, drogas ilícitas, algumas medicações, além de alguns traumas, como os da luta de boxe, entre outros. Mas o que determina a doença é a perda de dopamina através da morte dos neutransmissores (degeneração). Uma vez sem dopamina, o corpo começa a tornar-se incapaz de realizar os movimentos comuns e necessários à vida.

Tratamento

Juntamente com a medicação específica, um tratamento multidisciplinar altera a qualidade de vida do paciente e inclui fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e um estilo de vida saudável com alimentos antioxidantes e que tratam do trânsito intestinal, detalha a associação ipatinguense.

Números

Estima-se em dados oficiais que o Parkinson atinge cerca de 1% da população mundial, o que no Brasil corresponde entre 250 e 300 mil pessoas. No entanto, esta população pode ser muito maior em torno de 600 mil pessoas, levando-se em consideração o baixo número de diagnósticos, seja pela falta de um marcador de diagnóstico, ou ainda pela desinformação do próprio corpo médico e até mesmo pela negligência em ouvir e aceitar as queixas dos pacientes.

A partir dos 65 anos de idade a incidência é muito maior pelas perdas naturais das células do sistema nervoso, mas há grande ocorrência em pessoas de 30 a 45 anos. Mas crescente é o número entre jovens a partir de 23 e 27 anos de idade. No mundo, raros são os casos acometidos em crianças e adolescentes. “Atualmente, no Brasil conhecemos dois casos de adolescentes, sendo um em Ipatinga. O jovem que tinha estilo de vida saudável, estudante, atleta, boa alimentação, surgiu com sintomas aos 14 anos de idade, diagnosticado aos 19 e hoje com 25 anos, em uma fase extremamente avançada”, apontou a ASPI.
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Comentários

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Maísa Nascimento

11 de abril, 2021 | 09:09

“Muito interessante e informativo!”

Cleber Gomes da Cunha

11 de abril, 2021 | 08:59

“Importantes informações nessa matéria, nos leva a estar atentos quanto aos sinais que possam identificar a doença. Parabéns!”

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