04 de abril, de 2021 | 19:02

Ministério da Saúde atualiza dados da pandemia: 1.240 mortes por covid-19 em 24 horas

Soma de casos acumulados foi de 12.984.956 e o de recuperados chega a 11.357.521, o correspondente a 87,5% dos infectados


O Brasil chegou a 331.433 mortes por covid-19, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada neste domingo (4). Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.240 novos óbitos pelas secretarias estaduais de Saúde.

A soma de casos acumulados foi de 12.984.956. De ontem para hoje, foram notificadas 31.359 novos casos de infecção. Os dados indicam também que 1.296.002 pacientes estão, neste momento, em acompanhamento.

Outros 11.357.521, o correspondente a 87,5% dos infectados, já se recuperaram. Os registros de casos e mortes costumam ser menores em feriados, sábados e domingos, em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de Saúde. O represamento das informações durante os fins de semana costuma inflar os dados dos dias seguintes.

Estados

São Paulo chegou a 2.527.400 pessoas contaminadas. Os outros estados com maior número de casos no país são Minas Gerais (1.156.435) e o Rio Grande do Sul (860.136). Já o Acre tem o menor número de casos (71.157), seguido de Roraima (90.350) e do Amapá (98.898).Em número de mortes, São Paulo também lidera, com 77.020 óbitos. O Rio de Janeiro (37.687) e Minas Gerais (25.654) aparecem na sequência. Os estados com menos mortes são o Acre (1.291), Amapá (1.323) e Roraima (1.352).



Projeção aponta que Brasil pode chegar a 562,8 mil mortes por covid até o mês de julho



A Universidade de Washington, Estados Unidos, divulgou neste fim de semana um estudo por meio do qual alerta que o Brasil pode alcançar 562,8 mil mortes em decorrência da covid-19 até o dia primeiro de julho. O estudo, feito pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), ligado à estadunidense, prevê três cenários.

O mais provável prevê a soma de 562,8 mil mortes e refere-se a um cenário em que as vacinas serão distribuídas sem atrasos e o governo precisa determinar novas medidas restritivas toda vez que o índice atingir 8 mortes por cada grupo de1 milhão de habitantes. Atualmente esse índice está em 13. .

Outro cenário estima 507,7 mil mortes até primeiro de julho, num contexto em que a vacinação será acelerada e a população será melhor conscientizada a usar máscaras e distanciamento social. O problema é que esse cenário prevê que 95% da população precisariam usar máscaras, contra a realidade hoje: somente 69% dos brasileiros usam máscara sempre que saem de casa. Isso acelera os índices de contaminação.

Outro cenário é o que prevê que a contaminação siga descontrolada, incluindo novas variantes, mais transmissíveis, com menos pessoas usando máscaras. Nesse caso o país chegaria a primeiro de julho com 597,7 mil óbitos por covid.

Nos Estados Unidos, o Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) tem dado as diretrizes para embasar as políticas de saúde do governo do presidente Joe Biden, Branca, que já asseguraram a vacinação de 33% da população dos EUA.
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Comentários

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Marcos Oliveira

05 de abril, 2021 | 09:34

“??O desgoverno Jair Bolsonaro e seu médico consultor Osmar Terra optaram pela metodologia de não evitar acontaminação, na chamada "Imunização de rebanho", com o fim de salvar a economia e fazer uma catástrofe necropológica, evitando compras de vacinas, promovendo aglomeração, dando mal exemplo sem usar máscaras, condenando o distanciamento social.

Com isto o governo federal não investiu em compras de vacinas. Seu único laboratório Oxford, só consegue entregar 10% das vacinas aplicadas. Os outros 90% é da Coronavac, justamente a vacina que Bolsonaro falou que não ia comprar e que está salvando vidas.A imunização de rebanho propagada por Bolsonaro, que previa a contaminação de 50 a 70% da população para acabar com a pandemia, daria a conta de 149 milhoes de contaminados e um milhão e meio de mortos. Graças ao Congresso, ao STF, Governadores e prefeitos, tal genocídio está sendo menor.

E grande massa da população, não enxergou a tragédia da gestão Federal Bolsonaro no combate a pandemia. Troca de quatro ministros da saúde, sendo que uma candidata se demitiu antes de ser aceita. Quatro Generais demitidos porque não concordaram com a politização das Forças Armadas. E grande parte do gado ainda muge, correndo atrás do berrante. Só Deus na causa!?”

Carla Gomes

04 de abril, 2021 | 19:30

“"Bolsonaro, o presidente populista de direita, não é inocente. De muitas maneiras, ele imitou seu modelo e seu herói Donald Trump: ignorou e minimizou o perigo do vírus por muitos meses; na verdade, até hoje. No trade-off entre conter a epidemia e manter a economia aberta, nunca optou pela proteção à saúde. Em vez disso, ele se gabava de sua resiliência", escreveu neste domingo no Frankfurter Allgemeine, o editor de política do jornal, Klaus-Dieter Frankenberger.”

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