02 de abril, de 2021 | 14:12

Março acumula recordes de óbitos nos municípios do Vale do Aço

Balanço mostra como foi o crescimento do número de mortes por covid em Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo, e Santana do Paraíso

Divulgação Fiocruz
Nesses últimos dois meses, foram registrados 331 óbitos na Região Metropolitana do Vale do AçoNesses últimos dois meses, foram registrados 331 óbitos na Região Metropolitana do Vale do Aço

Desde o início da pandemia de covid-19, os números de óbitos, casos confirmados e recuperados têm sido divulgados pelas Secretarias Municipal de Saúde e pelo governo estadual como forma da sociedade acompanhar a evolução da doença. Nos dois meses anteriores, a população tem se assustado com os recordes diários de óbitos por covid-19 no país.

Na quarta-feira (31), o Ministério da Saúde informou que 3.869 mortes foram registradas nas 24h anteriores.
Para avaliar a situação da Região Metropolitana do Vale do Aço, a reportagem do Diário do Aço fez um balanço de casos de óbitos e casos confirmados em Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso, em relação a esses últimos dois meses. O balanço foi feito conforme os números apresentados nos boletins epidemiológicos divulgados pelas administrações municipais.

Crescimento do número de óbitos por cidade

No município de Timóteo, foram cadastrados 27 óbitos em fevereiro e 64 em março, ou seja, um aumento de 137%.

Em Ipatinga, no mês de fevereiro foram registradas 46 mortes decorrentes das complicações causadas pela covid-19 e 113 em março, um aumento de 145%.

Em Coronel Fabriciano, houve 12 óbitos pela doença causada pelo coronavírus durante o mês de fevereiro e 41 no mês seguinte, o que representa um aumento de 241%.

Já em Santana do Paraíso, foram registradas nove mortes por covid-19 em fevereiro e 19 em março, um aumento de 111%. Ao todo, nesses últimos dois meses, foram registrados 331 óbitos na Região Metropolitana do Vale do Aço, dos quais, 94 foram cadastrados em fevereiro e 237 em março, um aumento de 152%, no âmbito regional.

Casos positivos

Em relação ao número de casos confirmados, o município de Ipatinga teve em fevereiro 2.085 pessoas que testaram positivo e 5.205 em março, um aumento de 140%. Em Coronel Fabriciano foram 809 casos confirmados em fevereiro e 1.545 em março, o que representa um aumento de 91%. Em Timóteo, foram 1.036 testes positivos em fevereiro e 2.320 em março, aumentando em 124%. Já no município de Santana do Paraíso, foram 418 casos confirmados em fevereiro e 753 em fevereiro, um aumento de 80%. Ao todo, nos últimos dois meses foram registrados 14.171 casos positivos no Vale do Aço, dos quais, 4.348 em fevereiro e 9.823 em março, um aumento de 125%.

Cenário

O superintendente regional de Saúde, Ernany de Oliveira, informou ao Diário do Aço que o número de óbitos no mês dezembro foi ainda maior do que nesses últimos meses de 2021.

“Com a quantidade de pessoas internadas e com a incidência de novos casos aumentando, podemos ter em abril um reflexo em óbitos ainda maior. Ainda é cedo para afirmar, mas precisamos que o Estado, municípios e sociedade se esforcem ainda mais para diminuir o número de casos e, consequentemente, evitar o maior número de óbitos”, afirmou.

Números no estado

Conforme o governo estadual, na última semana, Minas Gerais apresentou aumento de 6,9% no número de casos positivos e aumento de 8,1% nos óbitos.

A incidência da doença cresceu 20% nos últimos sete dias e 41% em 14 dias. A incidência da covid também vem aumentando em cidades com menos de 30 mil habitantes.

Atualmente, são apenas 93 municípios desse porte com menos de 50 casos a cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Na última semana, o número era de 141.

Em números absolutos, Minas cadastrou 1.135.856 de casos positivos desde o começo da pandemia. Deste total, 1.016.078 pessoas se recuperaram da doença e 24.728 pessoas não resistiram a doença. Estão em acompanhamento 95.050 pessoas. Os dados são de quinta-feira (1).
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Comentários

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Judson Borges

03 de abril, 2021 | 09:06

“Dia 11 de abril é dia internacional da conscientização da doença de Parkinson. Eu sou um parkinsoniano a 20 anos”

Fernando

03 de abril, 2021 | 08:31

“Enquanto continuar essa guerra política vai ficar essa merda de abre e fecha. Tem que fazer um lockdown para diminuir a lotação dos hospitais e o Governo Federal prestar auxilio aos desempregados e empresas até a vacinação se completar.
Enquanto a gente tiver pandemia a população não tem segurança para consumir. Sem sengurança para consumir não tem economia que cresça.

Ficar com esse papinho de Economia x Saúde é bom pra político que não quer lidar com o problema,”

A Verdade Deve Ser Dita

02 de abril, 2021 | 19:04

“Estão dizendo que interromperam a vacinação porque acabou a vacina...isso é verdade? Só vão retornar segunda feira? ...sexta, sábado e domingo não vão vacinar devido o feriado prolongado ... Queremos um posicionamento”

Leonardo

02 de abril, 2021 | 18:29

“A culpa é toda dos prefeitos e alguns governadores....
Não esqueçam que no início da pandemia todos queriam administrar.... prefeitos... governadores foram ao STF ( turma de incapazes ) deram apoio aos Estados.... não culpam ao governo Federal....”

Cláudio Lopes da Silva

02 de abril, 2021 | 17:06

“Uma situação evitável se o negacionismo não fosse a tônica de nossas autoridades e, claro, de parceria da população que continua se aglomerando sem os cuidados elementares. Mas, é inegável a culpa do Governo Federal que velipendiou nossa capacidade na produção e distribuição vacinal. Um atraso médico eeconômico”

Eu Sou

02 de abril, 2021 | 14:44

“Então por que o LOCKDOWN”

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