25 de março, de 2021 | 13:26

Antigo hospital no Centro de Coronel Fabriciano está disponível para montagem de leitos covid

Município e Unimed disponibilizam a estrutura de hospital desativado para abrigar novos leitos destinados a atender pacientes de covid no Vale do Aço

Divulgação
Prédio que já abriu os hospitais, Nossa Senhora do Carmo e Unimed, no Centro, pode ser usado para montagem de leitos emergenciais para pacientes de covid Prédio que já abriu os hospitais, Nossa Senhora do Carmo e Unimed, no Centro, pode ser usado para montagem de leitos emergenciais para pacientes de covid

Em visita ao antigo Hospital Unimed Vale do Aço (HUVA), representantes da administração municipal de Fabriciano e da Unimed Vale do Aço colocaram à disposição do governo do Estado uma área construída de quase sete mil metros quadrados com capacidade para implantar até 100 novos leitos emergenciais para tratar paciente com covid-19. Trata-se do prédio do antigo Hospital Nossa Senhora do Carmo, localizado entre a avenida Magalhães Pinto e a rua Ipanema, no Centro.

Estiveram presentes na visita o prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinicius, o diretor presidente da Unimed Vale do Aço, o médico José Maurício, o superintendente Regional de Saúde de Minas Gerais (SRS-MG), Ernani Duque, o secretário de Saúde, Ricardo Cacau. Os presentes constataram que a área oferecida tem totais condições de receber os novos leitos.

A disponibilidade de leitos, sobretudo de UTI, tem sido um grande gargalo no enfrentamento ao Covid-19. No Vale do Aço, todos os hospitais já anunciaram que a taxa de ocupação está próxima de 100%.

“Agradecemos primeiramente a Unimed por nos disponibilizar este espaço para a criação de novos leitos, lembramos que eles só serão possíveis caso o Estado deseje habilitar pelo SUS Fácil e envie os recursos para custeio e contratação de pessoal”, avaliou o prefeito Marcos Vinicius.

O prefeito também comentou sobre a adesão obrigatória do município à “onda roxa”, protocolo do governo do estado com medidas restritivas de circulação de pessoas para o enfrentamento do colapso na rede hospitalar de Minas Gerais, com a explosão de casos graves da doença: “A partir do momento em que o município é acionado judicialmente e colocado na ‘onda roxa’, as políticas públicas de saúde passam a depender unicamente do Estado. Então é preciso que o governo se prepare e ofereça melhores condições para os municípios trabalharem no combate ao vírus”, conclui.

O médico José Maurício, da Unimed, destacou a importância de firmar parcerias neste momento crítico e de crise sanitária. “Somos atentos à situação do país e do nosso estado. Por essa razão, vamos unir forças com os órgãos públicos para que novos leitos sejam habilitados na região e que mais pacientes, dentro da demanda e da necessidade, sejam atendidos e vidas sejam salvas”, afirmou.

Área disponível

O antigo Hospital Nossa Senhora do Carmo, que foi comprado pela Unimed está desativado desde 2015, quando a estrutura hospitalar da cooperativa foi transferida para o Hospital Metropolitano, inaugurado no bairro Santa Teresinha, saída para o bairro Mangueiras.

Hoje, apenas o laboratório de imagens funciona no local, ocupando 500 metros quadrados da estrutura total com mais de sete mil metros quadrados. O antigo hospital da unidade conta cinco andares, área de enfermarias, elevadores, seis salas cirúrgicas e capacidade para instalação de cerca de 100 leitos.

Ampliação de leitos

Conforme nota divulgada pela administração fabricianense, de março de 2020 até hoje, o município colocou em funcionamento 45 novos leitos covid-19.

Dos 45 leitos, 20 foram solicitados pelo Estado de Minas Gerais no domingo (21), durante vistoria de técnicos da Secretaria de Estado da Saúde no hospital José Maria Morais. Conforme o prefeito, os 20 leitos estão em processo de credenciamento no SUS Fácil, mas já foram cedidos de imediato pela prefeitura e já estão em funcionamento.

Oficialmente, até então o hospital contava com 10 leitos de UTI e 15 leitos de suporte ventilatório, destinado a pacientes em estado grave com a covid, mas não que não precisavam ser intubados.
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Comentários

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Doido

25 de março, 2021 | 20:26

“Ja que esta preparado, favor nao permitir os seus munícipes de usarem os hospitais de ipatinga, pois estao em colapso, enxugando gelo. Os medicos e enfermeiros, e demais irão agradecer imensamente, pois nao estao dando conta!”

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