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16 de fevereiro, de 2021 | 08:20

Sem novas doses, Rio de Janeiro suspende amanhã vacinação contra a covid-19

Rovena Rosa/Agência Brasil
Prefeito do Rio afirmou que doses chegaram ao fim e aguarda envio de novas remessas para dar sequencia do programa de imunização Prefeito do Rio afirmou que doses chegaram ao fim e aguarda envio de novas remessas para dar sequencia do programa de imunização

O município do Rio de Janeiro vai interromper a campanha de vacinação contra a covid-19 nesta quarta-feira (17). O motivo é a falta de doses para seguir o cronograma previsto. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu a informação em seu perfil no Twitter. Segundo Paes, há uma previsão de que apenas na próxima semana deverá chegar uma remessa da CoronaVac produzida no Instituto Butantan, em São Paulo.

“Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos que interromper amanhã (17/2) nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e amanhã de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852 pessoas. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana”, disse o prefeito na rede social.

O cronograma estabeleceu que, no Rio, até o fim de fevereiro estariam imunizados com a primeira dose das vacinas os idosos com idade acima de 80 anos. Isso, no entanto, pode sofrer atraso por causa da falta de doses. Após esta etapa a previsão é de que sejam vacinadas as pessoas com idades entre 79 e 60 anos.



Segunda dose

A suspensão do cronograma não vai atingir a aplicação da segunda dose nas pessoas que já foram imunizadas com a primeira dose na primeira fase da campanha na capital. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), essa segunda dose começará a ser aplicada amanhã com a reserva das remessas para esse fim.

Bolsonaro garante que tem R$ 20 bilhões para vacina, mas imunizante está em falta



Questionado a respeito da falta de vacina no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro disse em São Francisco do Sul (SC), onde passa o carnaval, que tem um “cheque de R$ 20 bilhões” para comprar vacinas contra a Covid-19, mas que imunizante está em falta no mercado.

“Não tem vacina, no mundo todo não tem vacina. Não é nós, é o mundo todo”, afirmou o presidente, em conversa com a imprensa após passeio de moto no litoral catarinense.

“Eu sempre falei: uma vez a Anvisa liberando, eu compraria. Tanto é que eu tenho, entre aspas, um cheque de R$ 20 bilhões para comprar vacina, a medida provisória que eu assinei agora, em dezembro do ano passado”, acrescentou.
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