01 de fevereiro, de 2021 | 18:09

Paralisação de caminhoneiros fica sem adesão

Divulgação
PRF informou no começo da noite que rodovias estavam sem restriçõesPRF informou no começo da noite que rodovias estavam sem restrições

Convocada para esta segunda-feira (1), a paralisação nacional dos caminhoneiros teve baixa adesão da categoria em Minas Gerais, segundo as autoridades de trânsito divulgada no começo desta noite. Pela manhã houve tentativas de bloqueios na MG-050 e na BR-494 em Divinópolis, mas a mobilização não foi bem-sucedida. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, às 17h30 que o trânsito fluía normalmente nas principais estradas federais em Minas Gerais e outros estados da federação.

Em sua conta no Twitter, a PRF divulgou imagens aéreas que afirma ter captado hoje, ao sobrevoar trechos de rodovias federais de diferentes unidades da federação. Nos vídeos, é possível ver caminhões e outros veículos trafegando sem impedimentos.

Algumas das associações que representam os caminhoneiros convocaram a categoria a paralisar suas atividades para pressionar os governos federal e estaduais a atenderem suas reivindicações, entre as quais, a efetiva aplicação do piso do frete e a redução do preço do óleo diesel. Alguns líderes de caminhoneiros também citam a necessidade de mudanças no projeto “BR do Mar”, por meio do qual o governo quer incentivar a navegação de cabotagem, para o transporte de cargas via litoral. Entretanto, o movimento não teve adesão de todos os líderes e nem atingiu a categoria.



Desmobilizados

Na semana passada, entidades como a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos (Conftac) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgaram nota afirmando que o movimento não era oportuno, “apesar de a categoria sofrer com os altos preços do combustível, decorrentes de uma carga tributária abusiva”. A nota destacava ainda situação dos caminhoneiros autônomos, dizendo que estes sofrem com o "descaso de governadores, políticos e empresários”.

Já as entidades líderes do movimento sustentam que a paralisação ainda pode ganhar força. O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) usou as redes sociais para divulgar vídeos exibindo caminhões parados em estacionamentos à beira de estradas e de pequenos grupos de pessoas protestando em diferentes pontos do país.

Representantes dessas entidades alegam que parte dos caminhoneiros que aderiram à paralisação optou por permanecer em casa e, que por isso, não houve grandes bloqueios ou congestionamentos em estradas. Bloqueios parciais foram registrados em alguns pontos rodoviários.
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