24 de janeiro, de 2021 | 05:01

Minas Gerais recebe hoje 190.500 doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz

Fernando Frazão/Agência Brasil
As doses importadas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros produtores da vacina de Oxford-AstraZeneca, chegaram à Fiocruz por volta de 1h deste sábado, após serem recebidas no Aeroporto Internacional Tom Jobim. O avião que trouxe as vacinas de São Paulo, aonde chegaram da Índia em voo comercial, pousou no Rio às 22hAs doses importadas do Instituto Serum, da Índia, um dos centros produtores da vacina de Oxford-AstraZeneca, chegaram à Fiocruz por volta de 1h deste sábado, após serem recebidas no Aeroporto Internacional Tom Jobim. O avião que trouxe as vacinas de São Paulo, aonde chegaram da Índia em voo comercial, pousou no Rio às 22h

O Governo do Estado de Minas Gerais recebe neste domingo 190.500 doses da vacina Oxford/AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

O carregamento está programado para chegar ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, por volta das 12h45, deste domingo.

As 190.500 doses da vacina AstraZeneca para imunização contra a covid-19 serão redistribuídas pela Secretaria de Estado da Saúde para os municípios darem sequencia à imunização dos grupos prioritários.

A carga do imunizante faz parte dos dois milhões de doses que o Ministério da Saúde recebeu no sábado (23) trazidas do laboratório indiano Serum.

O primeiro estado contemplado foi o Rio de Janeiro, sede da Fiocruz, instituição responsável pela checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.

Ainda no sábado, um carregamento com 132,5 mil doses seguiu para o Amazonas e outras 72,5 mil doses seguiram para o Ceará. Pelo cronograma, os demais estados e o Distrito Federal devem receber as doses da vacina a partir de amanhã (24).

Segundo o Ministério da Saúde, 100 milhões de doses da vacina foram encomendadas para serem distribuídas ainda no primeiro semestre deste ano.

Produção em série

Em agosto do ano passado, a Fiocruz assinou um acordo com a Oxford e a AstraZeneca para transferência de tecnologia e produção da vacina no Brasil. A expectativa é que a produção comece em março. Ontem, após a chegada das doses no Aeroporto do Rio, o ministro da Saúde disse que a chegada do lote é o início do processo no país.

“Esses 2 milhões de doses são apenas o início. É o começo do processo. Estamos negociando receber mais doses no começo de fevereiro e o IFA [Ingrediente Farmacêutico Ativo] necessário para que a Fiocruz comece a produzir até 15 milhões de doses por mês. Nosso país precisa de produção nacional”, disse Pazuello.
Caminhão sai da Fiocruz com as vacinas de Oxford/AstraZeneca para serem entregues ao Ministério da Saúde e distribuídas no Brasi. - Tomaz Silva/Agência BrasilCaminhão sai da Fiocruz com as vacinas de Oxford/AstraZeneca para serem entregues ao Ministério da Saúde e distribuídas no Brasi. - Tomaz Silva/Agência Brasil

Entenda o que é grupo prioritário

A primeira fase da vacinação terá como prioridade trabalhadores da saúde, idosos com mais de 60 anos em instituições de longa permanência e indígenas. Na segunda fase , a imunização será focada nos idosos de 60 a 74 anos que não vivem em instituições de longa permanência.

Quem não está na condição de prioridade, não pode receber a dose e quem furar a fila deve ser denunciado ao Ministério Público, conforme já divulgado. Clique aqui e veja mais sobre os fura-filas.

Na terceira etapa serao atendidas pessoas com comorbidades, como diabetes, câncer e doenças crônicas, entre outras, serão imunizadas na terceira etapa. Em Minas, quem tem mais de 75 anos ou alguma comorbidade.

A quarta fase , de acordo com o plano nacional, vai focar professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade, portadores de deficiências e moradores de ruas. A lista de prioridades, contudo, pode mudar entre estados e municípios devido à disponibilidade de vacina e a realidade de urgência em cada região.

Quem não está em nenhum dos grupos acima, vai para o fim da fila da vacinação. Isso porque o plano nacional categorizou o restante como grupo não prioritário. Nele, estão incluídas as pessoas menores de 60 anos, que não estão em condição de vulnerabilidade, não atuam profissões essenciais e não têm comorbidade. A cobertura vacinal do restante da população ocorrerá à medida que mais doses da vacina forem sendo disponibilizadas.
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