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22 de janeiro, de 2021 | 09:06

Brasil deve aprovar uso emergencial da vacina russa Sputnik V

Grupo da Rússia mostrou interesse em solicitar uso emergencial do imunizante que já está em uso na Argentina

Jonas Valente -Repórter Agência Brasil
Divulgação
As primeiras 300 mil doses da Sputnik V chegaram no dia 24 de dezembro na Argentina e até ontem cerca de 110 mil argentinos já tinham recebido a primeira dose As primeiras 300 mil doses da Sputnik V chegaram no dia 24 de dezembro na Argentina e até ontem cerca de 110 mil argentinos já tinham recebido a primeira dose

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu com representantes da União Química, laboratório brasileiro que participa do consórcio envolvido na produção da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.

O imunizante teve a pesquisa financiada pelo fundo soberano russo, que agora promove a venda da vacina contra a covid-19. A Sputnik V foi anunciada como concluída em novembro de 2020 e começou a ser aplicada na população russa logo em seguida. Na América Latina a Argentina foi o primeiro país a autorizar o uso da vacina.

Enquanto isso, no Brasil, de acordo com a Anvisa, na reunião de quarta-feira (21) o grupo à frente da vacina russa não entrou com o pedido de autorização emergencial. Entretanto, as organizações participantes do consórcio divulgaram a intenção de entrar com a solicitação.

Mas, acrescenta a nota da Anvisa, o laboratório demonstrou interesse em apresentar a solicitação, o que colocaria a possibilidade real de uma terceira vacina ser oferecida no país. Atualmente a Anvisa já forneceu a autorização para uso emergencial para as vacinas da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz e do Instituto Butantan/Sinovac.

A Anvisa informou que a União Química também não apresentou novos documentos. No domingo (17), a agência havia recusado o envio de material do consórcio apontando a insuficiência do cumprimento de requisitos.

O Fundo de Investimento Direto Russo, integrantes do consórcio da Sputnik V, emitiu nota na segunda-feira (18) rebatendo as informações de que teria havido uma recusa e afirmando que se tratou apenas da solicitação de informações adicionais.

Uma nova reunião deverá ser marcada entre a Anvisa e os representantes da vacina russa para avançar na discussão sobre o pedido de autorização para uso em caráter emergencial no Brasil. Mas a agência não adiantou data.
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